O Flu se preparou para a volta nos Estados Unidos (Imagem/Agência Photocamera) |
Quase um mês sem jogar, o tricolor mais amado do Brasil volta a campo no próximo domingo, contra o Botafogo, na Arena Pernambuco. E venho para falar do período em que o Fluminense esteve ausente dos gramados.
Fazendo boa parte da preparação para o segundo semestre nos Estados Unidos, o Flu teve ao todo quatro amistosos em solo estadunidense, tendo relevância no clássico com o Cruzeiro e na partida contra o Orlando City. Na primeira, o tricolor e a equipe celeste mesclaram reservas e empataram por 2x2. Já no amistoso com o Orlando City, o Fluminense começou com a equipe titular e terminou com a maioria sendo reservas, tendo no placar o 4x3 a seu favor. Vale ressaltar que Fred, Diego Cavalieri e Jean não fizeram parte do elenco por estarem na seleção brasileira, além de Diguinho, Thiago Neves, Anderson e Marcos Júnio. Dos quatro, apenas Diguinho não foi por motivo de lesão.
Analisando essa preparação, o Fluminense demonstrou no amistoso contra o Orlando City estar da mesma forma do primeiro semestre: Com falhas defensivas e dificuldade na armação de jogadas. Para tentar resolver essas questões, o tricolor não apostou em nenhuma contratação, mais por falta de dinheiro do que por opção do treinador ou até do mercado disponível de jogadores. Com isso, sobra para Deco, voltando de lesão e que já anunciou que não fica no Fluminense na próxima temporada, a responsabilidade de fazer novamente o nosso meio-campo funcionar. Thiago Neves, outro meia, está envolvido em negociação e pode deixar o clube, mesmo essa possibilidade sendo menor comparado a dias atrás. Mesmo assim, o meio campista se encontra lesionado e sem perspectiva de volta.
Falando em vendas, o Fluminense até agora perdeu dois jogadores em relação ao elenco do primeiro semestre. Wellington Nem, revelação do tricolor, foi vendido ao Shakhtar Donetsk por 15 milhões de reais, estima-se. Ricardo Berna, goleiro reserva e que estava no clube há oito anos, foi outro a deixar o tricolor, se transferindo para o Náutico. Para a reposição dos dois, Abel Braga terá Kennedy e Kléver, ambos das nossas categorias de base. Carlinhos esteve próximo de ir para o Galatasaray-TUR, mas o valor oferecido não agradou a diretoria, além da preferência do lateral-esquerdo de ficar no Flu.
Sobre a expectativa citada no título do texto, vamos a ela agora, com a opinião de Filipe Capuano:
"Nessa volta à rotina normal, digamos assim, tricolor, já teremos logo de cara uma pedreira. Um clássico contra o Botafogo, que será disputado em Recife, na nova Arena Pernambuco. Espero que a intertemporada nos EUA tenha surtido efeito e que jogadores como Deco e Valência estejam em sua melhor forma para o 2º semestre do campeonato brasileiro. Em meio a saídas de jogadores importantes (embora estivessem em péssima fase) e a nenhuma contratação, teremos que apelar à nossa categoria de base, e que jogadores como Kennedy, Biro-Biro, entre outros, rendam o esperado. Além disso será necessário muita raça e determinação por parte do plantel, pois o campeonato brasileiro é sempre um campeonato muito difícil.
Fred vem em uma excelente fase na seleção, e espero que isso se perpetue aqui no Fluminense. Nosso capitão será essencial na busca pelo penta. Esperamos que Cavalieri volte com tudo também, motivado a tentar tomar a vaga de titular da seleção Brasileira de Júlio César a tempo de jogar a Copa de 2014. O mesmo de Cavalieri é esperado pelo motorzinho do nosso time, o polivalente Jean. Este que acabara de ser comprado em definitivo pelo Fluminense, junto ao São Paulo, precisa retomar urgentemente a excelente fase que teve em 2012 e que o fez ser frequentemente convocado por Felipão.
Podemos conseguir mais essa taça. Basta os jogadores quererem e a torcida apoiar. VAMOS, FLUMINENSE!"
Vale lembrar também que temos a Copa do Brasil no nosso calendário e que pode ser mais um título a pintar nas Laranjeiras. Seria muito bem aceito e comemorado, com toda a certeza, dando vaga a Libertadores da América, além também de ser mais emocionante por conta do modelo mata-mata que o torneio é disputado. Como opinião pessoal, inclusive, acredito que nossas chances são um pouco maiores nela do que no Campeonato Brasileiro, mesmo o Fluminense sendo o atual campeão.
Toda a torcida fica na expectativa por um título que possa fazer valer o ano de 2013 para o nosso tricolor, que até agora foi um pouco frustrante. Temos capacidade, um time (ainda) e um técnico campeão. Adicionando garra, luta e muito espírito guerreiro, especialidade nossa, o futuro próximo pode ser de alegria.
Saudações tricolores.
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