Brasil 2x0 México - O show de Neymar:
Panorama tático: Na etapa inicial confronto do 4-2-3-1 do Brasil bem definido, fixado, que achou jogo com rapidez, contra o 4-4-1-1 do México que demorou para a achar a marcação, foi falho e pouco decisivo. O Brasil procurou o lado esquerdo com a dobradinha Neymar e Marcelo com chegadas de Oscar. Já o México forçou o jogo com Giovanni caindo as costas de Marcelo, que apoiou muito, mas a linha de quatro mexicana não teve espaços, com isso municiou pouco a dupla de frente. Na etapa final, com as mudanças, se viu o Brasil no 4-3-3 com Luiz Gustavo fixo; Paulinho e Hernanes saindo mais, á frente desses Lucas e Neymar abertos com Jô por dentro. Na equipe mexicana, 4-1-4-1 com Torrado fixo, e uma linha de quatro com Barreira, Giovanni, mais á frente, Herrera e Guardado. O Brasil mas efetivo não deu espaços, e mesmo com uma breve queda, venceu com tranquilidade com um golaço de Neymar e um de Jô na jogada do mesmo Neymar, jogadaça.
Itália 4x3 Japão - Jogaço e virada injusta:
Panorama tático: No melhor jogo da Copa das Confederações, o Japão mostrou uma postura totalmente diferente da derrota para o Brasil, no seu 4-2-3-1 que variava para o 4-4-2 com o recuo de Okazaki e Kagawa se alinhando a Endo e Hasebe, incisividade, velocidade e a recuperação física que era esperada após jogar contra o Brasil vindo de confronto pelas eliminatórias. Foi um massacre, trinta minutos, com dois gols o time tinha total controle do jogo. Mais a camisa italiana pesou, Prandelli sacou o sonolento Aquilani e colocou Giovinco, o 4-3-2-1 seguiu, mais o time ganhou velocidade e o meio-campo também, quando Pirlo entrou no jogo. De Rossi diminuiu ao fim do primeiro tempo e o time voltou mordido na etapa final, em dez minutos a virada e o controle do jogo. Aos poucos o Japão foi se achando e indo para cima, pressionando, até que com Okazaki de cabeça o empate foi colocado no placar. O Japão sobrou fisicamente nos últimos quinze minutos, pressionou, apertou, acertou a trave, duas vezes, mas foi castigado. Como já havia dito um dia Muricy: "A bola pune", e ela puniu os asiáticos, aos quarenta e seis do segundo tempo, De Rossi achou Marchisio que deu uma bola com açúcar para Giovinco colocar ela na rede e a Itália na semi-final. O Japão jogou muito mais, mereceu a sobrevida na competição. Mas o futebol não é justo e não foi.
Nigéria 1x2 Uruguai - Tabarez ousado e Forlán decisivo:
Panorama tático: O Uruguai massacrou a Nigéria nos primeiro vinte minutos do jogo na Bahia, um 3-4-3 pra cima, pressionando o time africano e o deixando sem saída, sem espaço e sem ação. Velocidade no trio de frente e compactação na linha de trás. Lugano abriu o placar e a Nigéria apenas assistiu. Só que o ousado time de Tabarez, se viu apertado com a velocidade de Musa em cima de Godín, e teve de recuar Alvaro Perreira para a lateral direita, remodelando o time no 4-3-3, com Arévalo fixo na caça á Mikel. A Nigéria começou a jogar com a subida do seu camisa dez, passando do 4-3-3 para o 4-2-3-1, em uma chegada como elemento surpresa, Mikel, então centralizado, empatou o jogo na Fonte Nova. O Uruguai precisou de um contra-ataque no segundo tempo para matar o jogo, com Suaréz, depois Cavani e por último Forlán: De primeira, no alto, golaço. Depois disso a Nigéria mandou no jogo, e o Uruguai viveu da famosa ligação direta. A vitória Uruguaia credenciou o time a "classificação", agora para se garantir tem que vencer o Taiti na última rodada.
Abraços,
Rai Monteiro
Abraços,
Rai Monteiro
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