Balanço do mês - Outubro/2014

(Reprodução: Globoesporte.com)

Mais um quadro novo aqui no C11 - São Paulo! Aqui você vai ler um balanço sobre tudo o que aconteceu no mês de outubro pelas terras do Tricolor. Toda a análise dos jogos, dos campeonatos, das situações em que o clube se encontrou, desempenhos individuais, tudo resumido em alguns parágrafos abaixo. Então, sem mais delongas, vamos dar início ao texto de verdade.

Outubro foi um mês diferente que no fim foi igual aos outros. Diferente por causa da alteração do calendário, por causa das nossas queridas eleições presidenciais. Sendo assim, logo no primeiro jogo do mês, a Arena do Grêmio receberia uma partida televisionada durante sua tarde. Os donos da casa receberiam um time disposto a jogar e ocupava a terceira posição, após uma terrível sequência de jogos sem vencer. O time gaúcho era o favorito, mas isso não foi suficiente para parar Rogério Ceni, que marcou mais um gol e garantiu a inesperada vitória por 1 a 0.

O jogo seguinte foi no Morumbi, e recebemos o Atlético-PR, que habitava a zona de meio da tabela, não parecia ser um grande adversário. E Maicon (!) tratou de resolver o jogo num golaço (!!!) de fora da área, mostrando sua categoria (!!!!!!) em uma bela batida de fora da área. Realmente, tomar um gol nessas condições não indicava que o adversário seria grande coisa. E claro que iludiria alguns torcedores, porque afinal, o Cruzeiro mais tarde iria perder para o Corinthians em pleno Mineirão.

Porém, após um retorno ao cemitério do são paulino em 2013, onde acabou por ser morto duas vezes na Libertadores, o outro Atlético, o Mineiro mostrou ser um adversário totalmente diferente. Enquanto os rivais azuis de Minas Gerais eram espancados pelo Flamengo no Maracanã, permitindo o torcedor Tricolor continuar sonhando, o Galo pressionou, pressionou e pressionou, até que Luan marcou o gol que desiludiu muita gente, inclusive eu.

Porém, para espantar todo esse clima, ainda havia outra competição, a Copa Sul-Americana, a chance que ainda temos de dar um título ao maior ídolo dos últimos tempos que esse time teve. E mesmo fora de casa, o Huachipato não era tão assustador (trocadilho de Halloween) quanto outros times chilenos. E mesmo a contestável expulsão de Denilson não impediu o Tricolor, que contou com um golaço de Ganso e outros de Michel Bastos e do garoto Boschilia, classificando o time em uma incrível por 3 a 2.

De volta ao Brasileirão, parece que a classificação fez bem. Contra o Bahia, Rogério Ceni novamente e Ganso, com sua classe garantiram mais uma vitória magra, pois Fahel descontou. Esse triunfo nos colocou na vice-liderança novamente, onde se manteria até o presente momento.

E de novo o Cruzeiro quis me iludir.

O Mineirão novamente se decepcionou com a Raposa, que só conseguiu um empate com o Palmeiras em casa, com um gol no finalzinho. Era novamente a chance de tirar pontos, diminuir a distância e ainda acreditar. Mas o que se viu foi um entediante empate em 0 a 0 com a Chapecoense na Arena Condá.

E depois de dormir com um jogo tão chato, parece que o time acordou pra vida. Mesmo numa segunda-feira (obrigado, CBF), o Morumbi viu outra grande atuação de Michel Bastos, o melhor jogador do time no mês. Com um hat-trick de assistências, o camisa sete serviu Alan Kardec, Luis Fabiano e Edson Silva. 3 a 0 e finalmente conseguimos aproveitar um tropeço dos líderes, que empataram em Santa Catarina com o Figueirense.

E pra finalizar o mês, ontem tivemos uma partida difícil de explicar. Toda a instabilidade foi exposta na noite dessa quinta, contra o Emelec, novamente pela Copa Sul-Americana, nas Quartas-de-Final. Após abrir 3 a 0, com Hudson, Michel Bastos (novamente) e Alan Kardec, os equatorianos diminuíram, anotando dois gols em falhas individuais. Antonio Carlos ainda diminuiu o prejuízo, fazendo o que de melhor sabe fazer, gols. O 4 a 2 não é o melhor resultado analisando no geral, mas ainda é uma vantagem boa. O que entristece é saber que o placar poderia ser melhor.

Saldo do mês
Brasileirão: 13pts somados (4 vitórias, 1 derrota e 1 empate) - 2º lugar;
Copa Sul-Americana: Quartas-de-Final (eliminando o Huachipato)

Considerações Finais
Olhando apenas os números, o desempenho foi bom. 100% em casa e os tropeços vieram fora de casa e a equipe ainda continua viva nos seus campeonatos. Mas, no melhor cenário, estaríamos pelo menos a um ponto do Cruzeiro (quatro pontos somados, se conseguisse segurar o Atlético-MG e não tivesse feito o jogo mais chato da história contra a Chapecoense) ao invés de cinco e não tivesse presenciado um apagão digno de semifinal de Copa do Mundo contra o Emelec. Mas estamos aí pra isso né, pra se iludir, pra acreditar e apoiar.

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Autor: Allan Jones

Projeto de hipster que vive negando o rótulo. Viciado em música boa e em esportes de qualidade. Atleti desde 2008 (chupem modinhas), Chelsea, 49ers, Celtics e claro, o São Paulo, o que interessa no final das contas. Escritor do C11 e do Britfoot.
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