Yes, they cam?!

Não vai ter Donovan! Maior jogador da história da seleção americana, Landon Donovan não estará entre os 23 norte- americanos que disputará a Copa do Mundo em solo tupiniquim. (Foto: The Guardian)
Vice campeã da Copa das Confederações de 2009, a seleção dos Estados Unidos vem ao Brasil este ano disposta a surpreender mesmo jogando numa das chaves mais difíceis da Copa do Mundo.


 No grupo G da competição, a seleção norte- americana tem pela frente a poderosa seleção da Alemanha, terceira colocada nas duas últimas Copas, Portugal de Cristiano Ronaldo e a seleção de Gana algoz da eliminação estadunidense nas oitavas de final da ultima Copa do Mundo, em 2010.

Um dos primeiros duelos dos Estados Unidos na Copa do Mundo já terá uma de suas peculiaridades. O técnico Jurgen Klinsmann enfrentará a seleção da Alemanha na qual foi técnico na Copa de 2006, em solo alemão.

Porém por incrível que pareça, o destaque da seleção norte americana não está entre os 23 agregados ao elenco e sim foi cortado. Maior jogador da história dos Estados Unidos, Landon Donovan até foi convocado por Klinsmann na primeira lista com 30 jogadores, porém ficou de fora e a alegação do treinador para o corte foi que momento técnico de Donovan que está abaixo dos demais jogadores.

ausência de Donovan causou surpresa para os amantes da Copa, porém sem o eterno camisa 10 norte- americano a responsabilidade de ser o destaque da seleção na Copa fica nos pés de Bob Breadley, Jozy Altidore e Clint Dempsey, além do goleiro Tim Howard que estará presente na sua quarta Copa do Mundo consecutiva.

Sendo assim, vamos então conhecer os 23 convocados por Jurgen Klinsmann para defender a esquadra norte- americana no Brasil.

CONVOCADOS

Goleiros: Brad Guzan (Aston Villa/ING), Tim Howard (Everton/ING), Nick Rimando (Real Salt Lake/EUA)
Defensores: DaMarcus Beasley (Puebla/MEX), Matt Besler (Sporting Kansas City/EUA), John Brooks (Hertha Berlin/ALE), Geoff Cameron (Stoke City/ING), Timmy Chandler (Nürnberg/ALE), Omar Gonzalez (LA Galaxy/EUA) Fabian Johnson (Hoffenheim/ALE), DeAndre Yedlin (Seattle Sounders/EUA)
Meio-campistas: Kyle Beckerman (Real Salt Lake), Alejandro Bedoya (Nantes/FRA), Michael Bradley (Toronto/CAN), Brad Davis (Houston Dynamo/EUA), Mix Diskerud (Rosenborg/NOR), Julian Green (Bayern de Munique/ALE), Jermaine Jones (Besiktas/TUR), Graham Zusi (Sporting Kansas City/EUA)
Atacantes: Jozy Altidore (Sunderland/ING), Clint Dempsey (Seattle Sounders/EUA), Aron Johannsson (AZ Alkmaar/HOL), Chris Wondolowski (San Jose Earthquakes/EUA)
DESTAQUES
Tim Howard
Foto: Rant Sports
Arqueiro consistente e que caminha para a sua quarta Copa do Mundo coma a camisa da seleção dos Estados Unidos, Howard está a 11 anos jogando a Barcklays Premier League (Liga inglesa) defendendo por algumas temporadas (2003 à 2005) até o todo poderoso Manchester United.
Desde 2006 após sua chegada ao Éverton, Howard se figurou como principal goleiro do clube azul e sua consistência debaixo do travessão fizeram e faz até hoje que Howard se consolide como principal goleiro estadunidense em atividade.
Jozy Altidore
Foto: ESPN
O mais jovem jogador a marcar um hat trick com a camisa da seleção dos Estados Unidos, Altidore entrou para o gosto da torcida estadunidense após marcar um dos gols de sua seleção contra a toda poderosa Espanha na semifinal da Copa das Confederações de 2009. Altidore foi o nome daquela classificação que resultou no vice campeonato dos norte- americanos.
Mesmo após uma temporada bastante instável com a camisa do Sunderland da Inglaterra, Altidore continua sendo um dos principais nomes do Estados Unidos para a Copa, isso muito se deve também a sua estatura e envergadura que mete medo em qualquer adversário.
Clint Dempsey
Foto: The Guardian
Podemos nos arriscar em dizer que na ausência de Donovan, Dempsey se torna o cara dos Estados Unidos. Autor do primeiro gol da seleção na última Copa, no empate entre ingleses e americanos por um tento a um, Dempsey assume para essa edição da Copa a bracadeira de capitão americana.
Autor de um dos dois gols dos Estados Undos na derrota de virada por 3 a 2 diante o Brasil na final da Copa das Confederações de 2009, Dempsey surgiu com 21 anos para o futebol com a camisa do New England Revolution. Sua ótima habilidade e explosão o levou para a terra da rainha, por onde defendeu o Fulham por cinco temporadas. Em 2012 Dempsey migrou ao Toternham, porém ficou apenas uma temporada, não sendo aproveitado e voltando a disputar a Major League Soccer, dessa vez com a camisa do Seatle Sounders, clube que defende atualmente.
Michael Breadley
Foto: Sporting News
Filho do técnico da seleção dos Estados Unidos na última Copa, Bob Breadley, Michael comprovou com a convocação para essa Copa que não esteve no elenco de 2010 apenas por ser "filinho do treinador" e sim pelo seu futebol.
Autor de um gol na Copa da África do Sul, Breadley é companheiro de time do goleiro brasileiro Júlio César no Canadá, jogando pelo Toronto.
Breadley joga na seleção norte- americana desde a categoria Sub-17 até hoje. Um segundo voltante com boa chegada ao ataque e boa marcação que entre 2012 e 2013 vestiu a camisa da tradicional Roma da Itália.
PREPARAÇÃO
Em um de seus jogos treino, a seleção estadunidense bateu a Nigéria por 3 a 1 na Flórida. (Foto: globoesporte.com)
Os americanos chegam ao Brasil nessa segunda (9) e ficarão alocados em São Paulo. O time assim como ficou durante o ano passado realizará seus treinos no CT do São Paulo Futebol Clube na Barra Funda.
Antes de viajar para a sede da Copa de 2014, os americanos venceram por 2 a 1 um amistoso contra a Nigéria (que também estará na Copa do Mundo) na Flórida. 
O jogo foi pegado e aberto, porém Altidore resolveu marcando dois gols. Dempsey e Breadley participaram bem do jogo sendo efetivos na criação de ambas as jogadas de gols dos EUA.
O time jogou melhor que os Nigerianos que também virão ao Brasil e diante de mais de 56 mil torcedores deu bons sinais de futebol.

Nem um gol sofrido no fim, fruto de uma ineficácia defensiva abalou a torcida na Flórida que saiu bastante alegre e confiante em sua seleção.

Os americanos só estreiam na Copa do Mudno na próxima segunda (16) na Arena das Dunas diante a Gana. O adversário da estreia em 2014, será o mesmo responsável pela eliminação estadunidense por 2 a 1 nas oitavas em 2010.

PONTOS FORTES

A juventude experiente do plantel é algo a se destacar. Mesmo com uma média de 27,3 anos o elenco já está a quatro anos juntos e se conhece muito bem.

Além disso a qualidade aérea principalmente dos jogadores de ataque é algo que pode muito bem ser explorado por Jurgen Klinsmann, principalmente com Altidore, centro avante alto e que tem cheiro de gol.

PONTOS FRACOS
O gol de Victor Moses para a Nigéria no amistoso desse sábado mostrou muito bem a principal deficiência da seleção americana, a defesa.

Bobeiras, bobeadas e aqueles famoso quinze segundos de pane cerebral que pode valer uma vitória ou até mesmo classificação da seleção. Cameron e Beasley são unanimidades em suas equipes, porém comete algumas "pixotadas" que deixam a torcida americana de cabelo em pé.

A ausência de um líder dentro de campo pode pesar. Donovan que foi cortado era o capitão dos americanos nas últimas duas Copas. Coma a saída de Landon, Dempsey se torna o capitão da equipe. A qualidade técnica de Dempsey é inegável, porém seu espírito de liderança ainda é uma incógnita.

EXPECTATIVA

Uma boa candidata a zebra. No papel a seleção dos Estados Unidos não é uma má seleção, porém os comandados de Jurgen Klinsmann deram azar no sorteio, pois acabaram caindo justamente numa chave que conta com Alemanha e Portugal.

A seleção norte- americana ainda briga para ser a terceira força do grupo G com a Gana, porém tendo visto a forte dependência dos portugueses para com Cristiano Ronaldo não seria nenhuma surpresa se os Estados Unidos, assim também como a Gana aparecesse na segunda colocação do grupo, já que o melhor jogador do mundo ainda não se encontra no seu pleno condicionamento físico.

A seleção estadunidense busca novamente surpreender em solos brasileiros. Em 1950 os americanos derrotaram a Inglaterra e chegaram até a terceira colocação do torneio, claro que hoje é tudo mais difícil, porém o objetivo é colocar na prática o discurso de posse do presidente Barack Obama no qual dizia "sim, nos podemos". A pergunta que fica no final é: será que eles realmente podem?!

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Autor: fábio

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