Imagem via: globoesporte.com |
Mesmo assim, nem tudo era um mar de rosas, para que o Parque Antártica se transformasse em Allianz Parque, o Palmeiras deveria ser despejado por um tempo do seu lar, sendo a partir daquele 22 de maio um andarilho dentre os estádios do Estado de São Paulo, e em algumas ocasiões até fora de sampa.
Arena Barueri, Prudentão, Estádio do Café em Londrina, Estádio Jayme Cyntra em Jundiaí e Canindé, esses foram os estádios que funcionaram como casa do Palmeiras nesses 4 anos em que estivermos longe do Palestra, porém dentre todos esses citados nenhuma arena deu tão certo quanto o Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho, o lendário Pacaembu.
O Pacaembu sempre foi a primeira opção das diretorias do Palmeiras para mandar os jogos do time no pós Palestra, até porque o detentor do estádio é a própria prefeitura do estado de São Paulo, o que sairia um aluguel teoricamente menor para o bolso dos cartolas alviverdes.
Em contrapartida, não é novidade pra ninguém que o Pacaembu mesmo sendo da Prefeitura serve como uma casa do rival Corinthians, até pelo fato do time não ter hoje um estádio próprio. O fator Corinthians fez com que o técnico Luis Felipe Scolari (hoje técnico da seleção brasileira) tivesse uma certa antipatia pelo Estádio no tempo em que passou pelo Verdão.
Por algum tempo a diretoria por pedido de Felipão tentou outras opções de estádios como Arena Barueri (local onde o Palmeiras mandou a primeira partida da final da Copa do Brasil em 2012) e Canindé. Porém a longinquidade da cidade de Barueri em relação a capital e a péssima acessibilidade do estádio fizeram com que a diretoria desistisse de mandar seus jogos lá. A segunda investida foi o estádio do Canindé, localizado na capital paulista as margens da Marginal Tiete, mas dificuldade encontrada dessa vez foi a questão comportamental da torcida, pois o estádio era muito pequeno para abrigar uma massa palmeirense.
Não tinha jeito, o negócio era o Pacaembu. Até porque uma coisa lá é incontestável, os números do Verdão no Paulo Machado que são incríveis. De 2010 para cá, foram 90 jogos como mandante no estádio, 48 vitórias e 136 gols marcados. Na Libertadores do ano passado o estádio soou como um 12º jogador sacudindo e tremendo nas arquibancadas com a torcida que canta e vibra.
O estádio foi tão adotado por todos no clube que é chamado de "Porcoembu" pela torcida fazendo uma alusão ao pseudo mascote do clube, o porco.
Desde o início de 2013, quando Paulo Nobre assumiu a presidência do Palmeiras, toda vez que o clube vai mandar seus jogos no estádio, o presidente manda que façam uma pequena reforma no vestiários. Saem as pilastras e decorações pretas e entra o verde e o branco palmeirense, segundo o técnico Gilson Kleina o ambiente já é bom, pois os jogadores já sobem para o gramado sabendo que estão num ambiente completamente tomado pelo verde do Palmeiras. Sendo assim toda aquela mística corintiana é quebrada e por algumas horas o Pacaembu é a casa do Palmeiras.
A questão é, se é mais rentável e mais próximo do torcedor nada é mais justo que mantenham o "Paca" como casa provisória do Palmeiras. O estádio vem dando muito certo e ganhando cada vez mais a simpatia de todos nós palmeirenses, e agora falta muito pouco tempo para que nossa casa seja entregue.
Até setembro, quando segundo o prazo da WTorre (construtora de nossa nova casa) nossa arena será entregue, continuaremos a fazer o Pacaembu de nosso trunfo nas nossas partidas como mandante.
Enquanto nossa casa não fica pronta pintaremos de verde o Pacaembu com toda nosso amor pelo Verdão.
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