Como todo bom colono sabe, para se fazer uma boa galinhada é preciso cozinhar bem a carne, com cuidado para não queimar e depois se deliciar com o prato.
Antes que me esqueça, é preciso também uma boa panela, de preferência um caldeirão e com fogo bem alto para que o cozimento do galo seja por inteiro.
Assim foi na partida de ontem, onde a torcida transformou novamente o Índio Condá em um caldeirão e os jogadores correram em campo a caça da ave necessária para o feitio de nossa iguaria.
Na primeira etapa, ambas as equipes tiveram algumas chances, mas o Atlético esbarrava na defesa e em Danilo. A Chape teve a ótima chance com Ananias interceptando uma bola mal recuada pela defesa atleticana, a qual resultou em falta na risca da grande área e a expulsão do defensor adversário.
Após muita reclamação do adversário para com a arbitragem, finalmente Cleber Santana cobrou a falta, porém o árbitro mandou voltar, uma vez que a barreira do Atlético se antecipou.
E lá foi Cleber novamente para a cobrança, mas dessa vez foi fatal, chute perfeito no canto inferior esquerdo do goleivo Victor, abrindo assim o placar no Índio Condá.
Com o gol marcado na primeira etapa, a Chape acabou relaxando na marcação e deixou o Atlético jogar, chegando muitas vezes com perigo à meta de Danilo, porém dando chance para o contra ataque.
Então, em uma cobrança de escanteio, o Pratto da nossa galinhada cabeceou para o gol, Danilo espalmou mas por um azar a bola bateu no ombro de Neto que nada pode fazer, empatando assim a partida.
A aflição tomava conta da arquibancada, porém o pensamento do torcedor era de que podíamos fazer o segundo, bastava ter um pouco de paciência e capricho. Após algumas tentativas frustradas, Apodi recebeu uma bola da defesa, venceu a corrida com o seu marcador, dominou a bola, tirou o zagueiro pra dançar e meteu uma bicuda pro gol.
Os jogadores do Atlético ficaram malucos alegando que Apodi havia conduzido a bola com a mão. Algo que de fato pode ter ocorrido, mas se houve toque foi sim "la mano de dios" agindo em prol da Chapecoense, ao melhor estilo Maradona de ser.
Após o segundo gol, ainda tivemos duas boa oportunidades com Camilo ciscando e chutando sobre o defensor e ainda Maranhão (o Messi Negro) metendo um bola colocada a qual Victor teve que se esticar todo para pegar.
Final de partida, final de turno, a Chape tornou-se o melhor catarinense na competição, casou definitivamente com a nona mas pode almejar algo mais. Já o Atlético saiu de campo em um chororô que vai continuar pela semana toda e reclamando uma barbaridade da arbitragem.
Que o Espírito de Condá esteja conosco!
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Alma Chapecoense
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