Hoje não, hoje não... hoje sim


Hoje sim?! É inacreditável, olha é inacreditável!

Nos últimos 15 minutos do jogo de domingo fomos todos Cleber Machado, afinal de contas fomos testemunhas oculares da touca sendo arremessada ao solo e logo após, vestida novamente.

Durante a semana toda a torcida prometeu um clima de jogo bastante acirrado, mas não contra o clube Figueirense e sim contra seu técnico Argel Fucks.

Todos nós estávamos com aquele discurso do arrogante Argel entalado nos ouvidos, dos últimos jogos e da dificuldade em ganharmos deles a 7 partidas. Mas domingo tudo conspirava a nosso favor, até o final do segundo tempo.

O primeiro tempo foi de dificuldades para ambas as equipes que marcavam bem e tentavam chegar ao gol nos contra ataques. A Chapecoense tocando a bola até Bruno Rangel e o Figueirense através da bola área.

Para o segundo tempo Neném deu lugar a Gil que entrou bem na partida e muito melhor que o substituído. Em uma boa arrancada de Apodi e um cruzamento rasteiro que contou com ajuda do zagueiro, a bola e o gol sobraram livres e escancarados para Bruno Rangel apenas marcar.

Era o gol que fazia a touca escorregar da cabeça e quando Tiago Luis acertou um chute forte em cobrança de falta para marcar o segundo, a certeza era de que a touca já tinha sido pulverizada e o tabu estava sendo quebrado naquele momento.

Naquele momento o Índio Condá inteiro vociferou por quase 1 minuto aos gritos de Ei Argel vai tomar no cú!. Era o grito do desafogo, o grito que estava aprisionado e a chance que todos os torcedores estavam esperando para ver Argel largar o futebol.

Tudo ia bem até Eutrópio colocar João Afonso em campo, se era pra colocar volante, por que não colocou o Wanderson então ele com certeza não teria deixado o cara cruzar a bola na área para o primeiro gol do Figueirense. E pra variar um gol cagado, pois a bola deu na canela do jogador adversário e saiu de trivela pra desviar no defensor e enganar Danilo.

Mesmo assim ainda estávamos vencendo e a touca já não estava mais na cabeça, mas então o time parou de segurar a bola no ataque e começou a recuar demais e em um lance de culpa da defesa deixaram Marcão arriscar o chute que foi parar no ângulo, sem chances para Danilo.

Não foi um balde de água fria, foi um tsunami de água congelada caindo sobre nossas cabeças e ficamos com aquele sentimento de derrota estampado em nossa cara. Para completar ainda tivemos que ver o Argel tirando onda com a torcida, um baita palhaço.

Antes de finalizar é bom deixar bem claro que Argel e Eutrópio são dois técnicos comuns, que não tem nada de extraordinário, a diferença é que Eutrópio não soube mexer no time quando precisou e o time também vacilou em determinados momentos da partida. Aos que gavam Argel, parem pois ele é mais comum do que aqueles que o elogiam.

No final das contas ficou o gosto amargo dos dois pontos perdidos e o gosto doce dos xingamentos pra cima do Argel. Empatamos o jogo, mas o que destratamos ele jamais será esquecido.

Agora é erguer a cabeça novamente, encarar os próximos dois compromissos com muito mais seriedade para terminar o primeiro turno com uma boa pontuação. A partir de agora não há mais espaço para vacilos ou erros, tem que entrar pilhado no jogo e jogar para ganhar, sem medo.

Que o Espírito de Condá esteja conosco!

Foto: Gazeta Press

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Autor: Unknown

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