Saiu! Mais uma edição do Taticando na Copa, hoje, comigo, Diogo Ribeiro Martins. Nesta sexta edição, falarei sobre o Grupo C, composto por Colômbia, Grécia, Costa do Marfim e Japão. Vamos lá! Acompanhe!
COLÔMBIA
Os comandados de Pekerman devem se sobressair, mesmo sem Falcão (ou não?)
Desde 1990 que a Colômbia não faz uma campanha superior a realizada neste ano - chegando a segunda fase do mundial. Com uma geração jovem, talentosa, técnica e com um time bem organizado dentro das 4 linhas. No 4-2-3-1, os colombianos apostam em compactação, aproximação dos setores, pressão na saída de bola, retomada de bola e transição ofensiva rápida para chegar ao gol. Quanto aos valores individuais, James Rodríguez deve comandar o meio de campo armando a partir do lado esquerdo, se aproximando também da área, junto dos dois demais meias da trinca atrás do centroavante. Ah sim, o centroavante da Colômbia, de certo o maior problema que terão de encarar. Caso o titular absoluto Falcão Garcia não consiga se recuperar a tempo, Jackson Martínez deve substituí-lo.
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| Flagrante tático do quarteto ofensivo colombiano. Independente das peças, o esquema tático e o padrão de jogo será o mesmo no início da Copa. |
GRÉCIA
Pode ser uma das surpresas, mas mesmo assim...
A Grécia, por mais que tenha se destacando nos últimos - principalmente com o título da Eurocopa de 2004 diante da seleção portuguesa de Luiz Felipe Scolari -, os gregos podem até surpreender, mas mesmo assim, acredito que a classificação não venha. Taticamente, atuam com 2 linhas de quatro compactas, com deslocamento destas para o lado da bola, característica comum da marcação por zona, buscando fechar os espaços, e sair para o ataque na transição com bola no pé, proposta de jogo moderna, mas a inferioridade técnica perante as demais seleções do grupo garantirá a classificação?
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| Flagrante dos gregos marcando por zona com 2 linhas de quatro e mais 1 jogador a frente, formando um 4-4-1-1. Percebe-se que 3 jogadores da linha ajudam no cerco ao portador da bola junto do meia central, no lado esquerdo, enquanto que o winger oposto fica mais distante, pois o seu setor não está sendo atacado. |
COSTA DO MARFIM
Podem incomodar, mas não classificar
De certo as referências técnicas desta seleção são Drogba, Yaya Touré e Gervinho. Com vigor físico e velocidade, os marfinenses, podem incomodar, mas acredito que não devem se classificarem para a próxima fase. Taticamente, jogam com linhas próximas e também compactas no 4-2-3-1, apostando na velocidade pelos flancos, nas chegadas de Touré, e no pivô e no trabalho de finalização de Didier Drogba.
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Flagrante do posicionamento tático do 4-2-3-1 da Costa do Marfim.
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JAPÃO
Devem se classificar
Além de ser um time organizado taticamente, com uma proposta de jogo baseada em velocidade na transição entre setores, e com a bola no chão e movimentação intensa e revezamento dos volantes para sair para o jogo no 4-2-3-1, com recomposição rápida, ora marcando pressão, ora recuando para marcar a partir da intermediária, a qualidade técnica desse time, com Kagawa, Endo, Honda, Okazaki e muitos outros são critérios para que Japão seja eleito para se classificar em segundo.
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| Flagrante tático do 4-2-3-1 japonês. |
Sendo assim os classificados, segundo a análise, são os seguintes:
1º Colômbia
2º Japão
3º Costa do Marfim
4º Grécia
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Esta foi a sexta edição do Taticando na Copa, com Diogo Ribeiro, comentando sobre o grupo C em que Colômbia e Japão passam. Divulguem este texto, vale a pena sempre ler sobre essa parte no futebol. Estimular a leitura sobre táticas enriquece conhecimento e é cultura!
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