A expressão popular “aqui se trabaia não se pica fumo”, utilizada para indicar que só há tempo para o trabalho e não para o ócio, pode definir o estilo adotado pelo preparador físico Anderson Paixão neste início de temporada. Desde a reapresentação no dia 02/01, o grupo trabalha intensamente para adquirir o melhor condicionamento físico e forma neste início de Catarinense.
Alternando de 2 a 3 turnos diários de atividade física, além dos treinos com bola, o planejamento é deixar todos os jogadores aptos a “correr lebre no meio da soja” (mais uma expressão popular) como foi em 2013, quando em todas as competições do ano, os atletas corriam o jogo todo enquanto os adversários tropeçavam na própria língua.
Além da atividade física intensa, proposta por Paixão, há um ingrediente adicional nesta temporada: o calor. Tudo bem que a não é um calor saariano, mas experimenta correr atrás da bola debaixo de uma lua dessas (37 a 40 graus de “caloria”). Realmente só os nossos fortes e determinados Guerreiros para suportarem tamanho desafio.
Um bom preparo físico em um torneio curto como será o Catarinense e com jogos a cada 3-4 dias (isso se a emissora que transmite os jogos não “enlocar” de ficar mudando o calendário todo o dia), é importante ter um bom fôlego e condicionar bem o corpo para correr “trocentos” quilômetros por jogo.
O Anderson já nos mostrou que sabe o que faz e tem competência de sobra, afinal de contas é filho de Paulo Paixão o preparador físico da Seleção Brasileira.
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