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| Foto: Hugo Harada / Gazeta do Povo |
Na
noite de sábado (16), o Coritiba entrou em campo contra o Criciúma. E
perdeu pelo placar de 2x1, se colocando em uma situação complicada nessa reta
final do Campeonato Brasileiro.
Na
chegada do time ao Couto, a torcida fez mais uma bela recepção. Em campo, Vanderlei,
Gil, Luccas Claro, Leandro Almeida, Carlinhos,Willian, Junior Urso,Robinho,
Emerson Santos, Alex e Deivid.
No
inicio do primeiro tempo quem estava melhor era o Coxa, algumas chances
surgiram, mas é aquela história: quem na faz, leva. E levou. Aos 28 minutos com
Wellington Paulista tocando de cabeça para o fundo das redes. E aí, tudo
desandou. O Criciúma só não fez mais porque a finalização não saia calibrada.
O
clima na equipe estava estranho, mal havia comunicação entre si e tinha jogador
que só andava dentro de campo (Vitor Junior, por exemplo, que substituiu
Robinho ainda no primeiro tempo). Na etapa complementar, as melhores
oportunidades para o Alviverde saiam nas cobranças de falta, Alex carimbou a
trave, inclusive.
E
até que finalmente aos 24 minutos Junior Urso recebeu cruzamento pela direita e
subiu de cabeça para empatar. Um sopro de alívio surgiu, mas não durou muito,
apenas 30 segundos até o tigre sair na frente novamente. E aí foi triste de
ver. A mesma torcida que os recepcionou, começou a levantar e ir embora com o
semblante de exaustão, de uma derrota que influi muito mais que na tabela.
A
partida terminou em 2x1, e a posição é a 15ª, com jogos de concorrentes diretos
ainda para acontecer e que podem colocar o Coritiba na Zona do Rebaixamento ainda nesta rodada.
Está
desanimador. Nunca fui de apoiar quem deixa o time durante o jogo, mas desta
vez estou de acordo. É difícil ver além da derrota, a desunião da equipe, a
falta de vontade e desmotivação evidentes.
Longe
de mim menosprezar o Criciúma, aliás, seria ridículo fazer isso, pois futebol é
dentro das quatro linhas e o tigre fez isso. Já para o Coxa, os problemas estão
fora delas também e é isso que ajuda a influir na postura do time.
Quanto
ao futuro, só nos resta rezar (para os que têm fé) e secar. Este ano irá embora
sem deixar saudade, apenas decepção.

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