Os 111 anos do pioneiro do futebol brasileiro


Hoje, dia 21 de julho de 2013, o Fluminense Football Club completa 111 anos de existência. Mais um ano na conta do primeiro clube fundado na história do futebol brasileiro. Resolvi falar umas palavras sobre isso. Me acompanha?

Esse clube, que eu posso chamar de amor da minha vida, me arrancou muitas lágrimas nesses últimos anos. Sempre de alegria, porque meu jeito nunca permitiu que eu chorasse de tristeza por aquele que só me fazia sorrir e ter orgulho de torcer. 

Temos muitas conquistas, muitos títulos, muita história. Quem diz que não, bate com a cara na porta da ignorância futebolística. Há quem desdenhe e sempre vai haver. Principalmente de quem tem ingratidão e não respeita quem mostrou ao Brasil esse esporte que hoje é a maior paixão da população. Só que a gente não liga pra isso. Se ligasse, já tinha fechado as portas no final do século passado. Não ligamos, não fechamos as portas e hoje somos a melhor equipe do país, segundo informa o próprio ranking da CBF. Hoje, o enorme Fluminense cresce ainda mais a cada dia que passa.  

Devo minha alegria ao maior brasileiro de todos os tempos: Oscar Cox. Foi ele quem fundou esta instituição centenária, histórica e pioneira. A instituição que mexe com meu coração, que me faz tremer o queixo e as pernas em jogos decisivos. Que me faz vibrar a cada gol como uma pessoa louca, totalmente fora de si. Que me faz fechar a cara e ter os piores pensamentos em caso de derrota e que também me faz abrir um sorriso cinco minutos depois já pensando na próxima partida com uma vitória que alivia. O Fluminense é tudo pra mim.

Meus agradecimentos não são apenas destinados ao Cox, grande nome da história do Brasil. Sim, grande nome, porque se alguém hoje tem um time de coração que não seja o Flu, deve muito a ele, que trouxe o esporte pra cá. Mas enfim...

Meus agradecimentos também vão para o Castilho, que preferiu tirar um dedo da mão para voltar o quanto antes à meta tricolor, que ele defendeu sempre com muita honra e amor. Meus agradecimentos também vão para Emmanuel Coelho Neto, o Mano, que em uma partida sofreu uma pancada na barriga e teve hemorragia, necessitando ser encaminhado imediatamente ao hospital, mas optou por voltar a partida e honrar a camisa do Fluminense, honrar com a própria vida de quem amou incondicionalmente o nosso clube.

São muitos para agradecer, preferi citar apenas os mais impactantes e os que retratam bem o que significa o amor pelo Fluminense. Vai além do corpo, da dor, do sofrimento. Está na alma. Estão predestinados a carregar para além da morte o escudo do clube que tem as cores que traduzem tradição.

Hoje o Flu entra em campo com seus 111 anos e toda a sua grandeza, voltando ao Maracanã após três anos longe de uma sintonia perfeita. É o grande dia.

Parabéns ao clube mais amado do Brasil. Parabéns ao Fluminense Football Club. Parabéns para o amor da minha vida.

Eu te amo, Fluminense, e sempre vou te amar!
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Autor: Clayton Mello

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