Faltou o Tsubasa

Eu sou Nathan Vilela (@nathanpvilela no twitter) e escrevo ao C11 nessa Copa das Confederações com interesse particular no Japão, tentando mostrar os erros e acertos do time nipônico durante a competição e como isso pode influenciar nos próximos jogos.

Kagawa precisa se levantar e jogar mais se o Japão quiser a classificação (Imagem: espn.com.br)

Um jogo que mostrou as fragilidades do ainda inseguro Japão e que o Brasil soube aproveitar. Esse é o melhor resumo desse jogo de estreia da Copa das Confederações de 2013, ocorrido no estádio Mané Garrincha em Brasília.

Logo nos primeiros momentos da partida, o Brasil já conseguiu abrir o placar com um belo gol de Neymar. O Japão pareceu dar mostras de que poderia dar algum trabalho logo depois do gol após boa cobrança de falta de Honda. No entanto, a seleção nipônica insistiu muito em chutes de fora da área e simplesmente não conseguia criar boas chances.

Kagawa foi subaproveitado na maior parte do primeiro tempo jogando muito aberto pela esquerda. Honda era quem criava as poucas chances do time, mas ainda assim era muito pouco. Mesmo com seu principal jogador pouco inspirado, a seleção japonesa ainda conseguiu assustar a brasileira em alguns lances de contra-ataque. O principal ponto positivo do primeiro tempo foi a marcação da equipe asiática, principalmente por parte de Hasebe.

Na volta para o segundo tempo, os japoneses foram completamente dominados pelos brasileiros. E ainda que Kagawa e Honda tivessem intensificado a movimentação e as trocas de posição, o time continuava acuado e sem conseguir encaixar um contra-ataque.

Quando o Brasil marcou o segundo gol logo no começo da segunda etapa, com Paulinho, e Zaccheroni percebeu que precisava mudar o time, Kiyotake deu lugar a Maeda, em busca de mais profundidade nas jogadas. A mudança surtiu pouco efeito, já que o Japão continuava criando muito pouco.

Hosogai substituiu Endo e Honda deu lugar a Inui, mas as alterações também não surtiram efeito. Numa boa jogada de Oscar no contra-ataque, Jô, que entrara na vaga de Fred, recebeu belo passe e fechou o placar em Brasília.

De lição para Zaccheroni fica a necessidade de se mudar o posicionamento de seu principal jogador e entender que, apesar da evolução que o time teve nos últimos anos, ainda está de longe de poder fazer frente a uma seleção como a do Brasil. No entanto, é possível sim sonhar com uma classificação, contando com um mau jogo da Itália na quarta e vencendo o México na rodada que encerra o grupo.
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Autor: Nathan Vilela

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