Depois
do tricampeonato, os anos seguintes não foram de tantas glórias para o São
Paulo como uma equipe em si. Em 2009 o time quase conseguiu a incrível façanha
de ser tetracampeão brasileiro, mas um traumático jogo contra o mesmo Goiás no
Serra Dourada acabou com as expectativas de todos e nos deu um péssimo momento. Em 2010, um ano irregular e com uma
defesa com Xandão e Rhodolfo (sim), nos limitamos apenas com a vaga na
Libertadores. Enfim, já que títulos só viriam novamente em 2012, vamos voltar a
focar no nosso herói, Rogério. Hoje, vamos falar de sua consagração como
artilheiro, o maior de todos.
2011 – São Paulo 2x1 Corinthians – O gol
100
Os últimos anos, em termos de artilharia foram bem irregulares para o goleiro-artilheiro. Desde 2005, Rogério somava 62 dos seus 95 gols, com números variando de 21 gols, o seu recorde no mesmo ano que começou a sequência, até apenas dois em 2009. No ano seguinte, RC anotou oito gols e em 2011, a expectativa era para o gol número 100, um número histórico para a posição de goleiro.
E 2011 começou no glorioso e amado Campeonato Paulista, o Paulistão. Na primeira rodada, no dia 16 de janeiro, uma vitória contra o Mogi Mirim, 2 a 0, com o primeiro gol do Deus maior, numa penalidade máxima. O gol número 97 saiu contra o Linense, numa partida que nada mais nada menos que Rivaldo e Marlos marcaram os outros gols. Rogério deixou o seu numa cobrança de falta no jogo que terminou com o placar de 3 a 2.
O gol 98 saiu 10 dias depois, no dia 13 de fevereiro. Na oitava rodada, contra a Portuguesa no Canindé, Rhodolfo e Fernandinho (meu deus como esse time era fraco) anotaram os outros dois gols, em outro triunfo por 3 a 2, que também contou com a bênção do maior do mundo, anotando o seu gol em outra cobrança de falta.
O gol número 99 foi numa partida muito infeliz, contra o Paulista em Jundiaí, com show do lateral Weldinho (sim, aquele ex-Corinthians e Palmeiras). No Jayme Cintra, Rogério e Dagoberto anotaram os gols, mas não foi o suficiente para dar a vitória adversária, que foi conquistada com gols do próprio Weldinho, Wanderlei e Fabiano, no dia 23 de março.
E chegou o dia do gol 100. E não tinha melhor adversário pra isso que não fosse o Corinthians, o rival que não vencíamos desde 2007, tabu iniciado naquele gol de Betão no Morumbi, que também estava com o mesmo tempo sem nos vencer.
No dia 27 do mesmo mês, a Arena Barueri recebeu o clássico com grandes expectativas para o nosso herói. Em um jogo muito tenso, Dagoberto abriu o placar em um belo chute de fora da área aos 39 do primeiro tempo, entrando no canto de Júlio Cesar, 1 a 0 e o tabu ia caindo. Com isso, o time iria pro intervalo com o placar em vantagem.
E aos oito minutos do seguindo tempo o grande momento da partida. Em falta com a bola posicionada um pouco distante da meia lua e no canto esquerdo, Rogério Ceni tomou distância, reclamou da barreira, se posicionou de novo, ouviu o apito e bateu. E bateu.
A bola percorreu uma bela trajetória e morreu no ângulo do goleiro corintiano, sem chances para o mesmo, um belo gol para coroar o centésimo gol da carreira do goleiro, o primeiro a alcançar a marca centenária. E na comemoração, uma coisa única, tanto para o torcedor quanto para o ídolo, que comemorava, arrancava a camisa, abraçava os companheiros e gritava como se fosse um garoto ao anotar o primeiro tento de sua carreira.
No estádio o clima era maravilhoso, podendo se ouvir fogos de artifício, cantos endeusando o goleiro, e claro, muita festa. 2 a 0 e um momento histórico para o clube, que agora poderia admitir que foi casa de um dos maiores da sua posição em todo o mundo.
Dentinho até descontou em uma bela batida de fora da área, definindo o 2 a 1 para o placar, mas isso é o de menos. O resultado final foi o mais importante. 2 a 1, o fim do tabu e um dia especial para o maior ídolo do gigante do Morumbi, que havia finalmente se colocado no pedestal que merece, o de ícone, de referência.
Infelizmente a campanha durou até o confronto contra o Santos nas semifinais da competição, com uma derrota por 2 a 0 no Morumbi, com gols de Elano e do ainda santista Paulo Henrique Ganso. Mas de qualquer maneira, aquele Paulistão de 2011 já estava marcado na história do M1TO.
Para mais informações, siga e curta o C11 - São Paulo!
E 2011 começou no glorioso e amado Campeonato Paulista, o Paulistão. Na primeira rodada, no dia 16 de janeiro, uma vitória contra o Mogi Mirim, 2 a 0, com o primeiro gol do Deus maior, numa penalidade máxima. O gol número 97 saiu contra o Linense, numa partida que nada mais nada menos que Rivaldo e Marlos marcaram os outros gols. Rogério deixou o seu numa cobrança de falta no jogo que terminou com o placar de 3 a 2.
O gol 98 saiu 10 dias depois, no dia 13 de fevereiro. Na oitava rodada, contra a Portuguesa no Canindé, Rhodolfo e Fernandinho (meu deus como esse time era fraco) anotaram os outros dois gols, em outro triunfo por 3 a 2, que também contou com a bênção do maior do mundo, anotando o seu gol em outra cobrança de falta.
O gol número 99 foi numa partida muito infeliz, contra o Paulista em Jundiaí, com show do lateral Weldinho (sim, aquele ex-Corinthians e Palmeiras). No Jayme Cintra, Rogério e Dagoberto anotaram os gols, mas não foi o suficiente para dar a vitória adversária, que foi conquistada com gols do próprio Weldinho, Wanderlei e Fabiano, no dia 23 de março.
E chegou o dia do gol 100. E não tinha melhor adversário pra isso que não fosse o Corinthians, o rival que não vencíamos desde 2007, tabu iniciado naquele gol de Betão no Morumbi, que também estava com o mesmo tempo sem nos vencer.
No dia 27 do mesmo mês, a Arena Barueri recebeu o clássico com grandes expectativas para o nosso herói. Em um jogo muito tenso, Dagoberto abriu o placar em um belo chute de fora da área aos 39 do primeiro tempo, entrando no canto de Júlio Cesar, 1 a 0 e o tabu ia caindo. Com isso, o time iria pro intervalo com o placar em vantagem.
E aos oito minutos do seguindo tempo o grande momento da partida. Em falta com a bola posicionada um pouco distante da meia lua e no canto esquerdo, Rogério Ceni tomou distância, reclamou da barreira, se posicionou de novo, ouviu o apito e bateu. E bateu.
A bola percorreu uma bela trajetória e morreu no ângulo do goleiro corintiano, sem chances para o mesmo, um belo gol para coroar o centésimo gol da carreira do goleiro, o primeiro a alcançar a marca centenária. E na comemoração, uma coisa única, tanto para o torcedor quanto para o ídolo, que comemorava, arrancava a camisa, abraçava os companheiros e gritava como se fosse um garoto ao anotar o primeiro tento de sua carreira.
No estádio o clima era maravilhoso, podendo se ouvir fogos de artifício, cantos endeusando o goleiro, e claro, muita festa. 2 a 0 e um momento histórico para o clube, que agora poderia admitir que foi casa de um dos maiores da sua posição em todo o mundo.
Dentinho até descontou em uma bela batida de fora da área, definindo o 2 a 1 para o placar, mas isso é o de menos. O resultado final foi o mais importante. 2 a 1, o fim do tabu e um dia especial para o maior ídolo do gigante do Morumbi, que havia finalmente se colocado no pedestal que merece, o de ícone, de referência.
Infelizmente a campanha durou até o confronto contra o Santos nas semifinais da competição, com uma derrota por 2 a 0 no Morumbi, com gols de Elano e do ainda santista Paulo Henrique Ganso. Mas de qualquer maneira, aquele Paulistão de 2011 já estava marcado na história do M1TO.
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