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Jogadores do Inter comemoram o gol de Fabrício, no fechar dos portões (Foto: Twitter: diegoguichard) |
Poucas vezes eu vivi a emoção que estou vivendo agora. Nada supera o amor que um torcedor de verdade tem pelo seu clube. O que nós, Colorados, vivenciamos hoje é algo incrível, inexplicável, que poucos torcedores, dentre todos os existentes, tiveram a honra de presenciar alguma vez na vida. Torcer para um clube gigante é algo de outro mundo. Hoje o Inter foi GIGANTE! Hoje a torcida do Inter, que teve mais de 38 mil presentes no Beira-Rio, foi GIGANTE! Quando parecia que o jogo terminaria empatado, surgiu das arquibancadas o som de Minha Camisa Vermelha. E foi aí que os jogadores perceberam que o jogo não poderia acabar daquela forma. Hoje, foi dado um enorme passo, rumo à Libertadores 2015.
Desde o gol estou com os dentes agarrados ao escudo do Inter, o qual está bordado em minha camiseta vermelha. Ainda estou tremendo, desde que Fabrício, nome que já está na história do Inter por ter feito o primeiro gol da história do novo Beira-Rio, acertou aquele chute, aos 49 do segundo tempo. Agora, é difícil falar de tática; é difícil analisar o futebol que foi jogado, mas vamos em diante. Preciso ter esta frieza.
Quero destacar o fato de o árbitro da partida, Péricles Bassols, ter cometido diversos erros, sendo cruciais alguns que acabariam sendo "a favor" do Internacional. Entendo a irritação dos torcedores atleticanos, até porquê conheço muito bem este sentimento. Neste mesmo ano de 2014, o Inter foi operado contra o Fluminense, em Volta Redonda, quando os cariocas tiveram um gol validado de forma irregular e quando Alan Patrick saiu na cara do gol e teve um impedimento inexistente marcado. Além, fomos injustiçados contra o Coritiba, no Couto Pereira, onde houve um pênalti que não existiu marcado para o Coritiba, e contra o Grêmio, na Arena OAS, onde Alan Ruiz fez um gol irregular, abrindo dois gols de diferença para o Inter, quando nós os pressionávamos, na busca do empate.
O Inter não jogou bem, contudo não chegou a merecer uma derrota contra o time reserva do Atético-MG. Criamos mais oportunidades que o adversário e tivemos mais finalizações.
A defesa do time de Abel Braga esteve extremamente exposta. Aránguiz, que deveria fazer a proteção junto ao Willians, não jogou nada ofensivamente e falhou muito defensivamente.
Willians é um jogador terrível, e não me canso de repetir. Tenta lançamentos desnecessários, erra passes simples de forma ridícula, e fala demais.
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Gilberto em momento de jogador de vôlei |
Não entendi a escalação do Gilberto. É mau jogador. Gosto do Wellington Silva, e pouco entendo todas as críticas que ele recebe da torcida. Parece que o camisa 2 tomou a titularidade do 15. Espero que Abel mude de ideia após a horrorosa apresentação que o jogador, que é emprestado pelo Botafogo, teve hoje, com direito a lance bizarro, digno de bloqueio de vôlei. Obrigado, Bassols!
Rafael Moura fez um gol, cabeceou com perigo duas vezes, apareceu bastante no jogo e perdeu uma chance clara de gol. Alguns dizem que o He-Man deve estar de saída do Inter, tendo o seu destino justamente no Galo mineiro. Não sei o que eles acharam do seu talvez futuro jogador, que foi revelado pelo próprio Atlético.
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Nosso lateral esquerdo em momento de galã |
Estes foram os destaques do Inter na partida. Mas não posso deixar o homi de fora. Sorria, Fabrício, porque hoje tu é meu herói!
Como Adriano Gabiru: criticado, odiado, foi pra dentro e resolveu tudo no futebol. Mais precisamente, numa oportunidade que teve. A bola sobrou pra ele após passe sem querer do Valdívia, e o camisa 6 não perdoou o goleiro Victor, que já não deve mais aguentar sofrer com o Inter. Desde os tempos de Grêmio que ele apanha pra nós!
Antes do jogo contra o Goiás, válido pela 35ª rodada do Campeonato Brasileiro, o treinador Abel Braga disse que precisávamos de 9 dos 12 pontos a serem disputados para nos garantirmos no G4. Dos 6 já disputados, conquistamos todos. E sempre no sufoco, diga-se de passagem.
Ainda temos pela frente o Palmeiras, no Beira-Rio, e o Figueirense, no estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis. De acordo com Abel, precisamos de 3 pontos, e é provável que seja o suficiente, mesmo que dependamos de alguns resultados negativos, principalmente de Corinthians, Atlético-MG e Grêmio. De qualquer forma, existem grandes chances de o G4 virar G5, considerando que Cruzeiro e Atlético disputam a final da Copa do Brasil e que o São Paulo pode vencer a Sul-Americana.
Espero não morrer do coração até o fim do campeonato.
Pela Libertadores, VAMOS, INTER!
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