Tá difícil, mas não adianta fazer cara feia (Foto: Agência Corinthians/Rodrigo Coca)
Um empate sem graça no Maracanã contra o Fluminense e chovem críticas: "O time está jogando pra não perder", "Cadê a vontade desse time?" "Time acomodado!" "Tite só mexe errado na equipe!". No entanto, o Corinthians ainda é o mesmo. A diferença é que as vitórias não chegam em partidas nas quais o time se apresenta mal (Isso aconteceu principalmente em 2011). Agora, o time empata.
A chamada "EmpaTite" não é coisa nova. Na Libertadores de 2012, foram oito vitórias e seis empates. Ainda que o clima de um jogo de mata-mata seja completamente diferente, o Corinthians foi passando nas fases decisivas empatando fora e vencendo em casa, à exceção do confronto contra o Santos na semi-final.
E assim vem acontecendo no Brasileiro, principalmente depois da parada da Copa das Confederações, e mais ainda em agosto. Desde o 0x0 frente ao São Paulo, o time basicamente ganhou em casa e empatou fora, com a vitória sobre o Criciúma no Heliberto Hulse trazendo dois pontos mais na tabela de classificação.
Com jogos ruins fora de casa, o time garante os empates com o que possui de mais forte: organização defensiva, aliada a uma sincronização de movimentos e à compactação da equipe, que cede poucos espaços adversários e limita as ações ofensivas do oponente, por melhor que seja. O que falta ao time nessas partidas é a contundência que o time teve, por exemplo, nas vitórias contra Grêmio e Vitória, quando o time conseguiu sufocar o adversário e criar oportunidades de gols.
É possível vencer o Brasileiro, mesmo com todos esses problemas. Entretanto é ainda mais possível ganhar resolvendo, ainda que em parte, essa falta de contundência que a equipe demonstra nos jogos longe do Pacaembu. É preciso transformar alguns desses empates em vitória, mas sem tanto desespero, como alguns demonstram.
comentar com Facebook