Meus amigos, até hoje eu ainda não entendi porque chamam o Santos de peixe se o mascote do clube é uma baleia. Oras, baleia é um mamífero e não um peixe! Pois bem, a partir de hoje chamarei este clube de baleia ao invés de peixe.
Em um domingo bastante chuvoso, o Índio recebeu a Baleia para um confronto extremamente importante. De um lado a Chape que vinha da eliminação na Copa do Brasil e uma derrota com gol cagado para o Corinthians (partida essa na qual a equipe jogou bem, mas não fez o mais importante que é o gol). Do outro lado o Santos que buscava se consolidar entre os primeiros colocados.
Ambas as equipes buscaram a vitória desde o começo da partida. Se de um lado a Chape criava oportunidades de outro o Santos possuía Robinho e Ricardo Oliveira, porém ambos esbarravam nas ótimas defesas de Danilo, que literalmente fechou o gol.
Se os nossos atacantes não resolviam a parada o nosso lateral resolveu. Apodi recebeu a bola e partiu pra cima da defesa santista, se esquivando dos adversários tal como um preá no asfalto e chutou um chute (com redundância mesmo) magnífico, estupendo, que fez a torcida e os narradores esticarem o grito de gol até arrebentarem suas cordas vocais.
Um golaço incrível e que tirou a imagem de vilão do menino Apodi transformando-o, juntamente com Danilo, no herói da partida.
A equipe inteira se doou de forma incondicional em busca da vitória, enfrentando um adversário extremamente qualificado e que criou diversas chances de gol. Foi uma vitória do conjunto, pois se os atacantes não resolvem, os demais jogadores também vão tentar o gol.
Com a segunda vitória em casa, a Chape ratifica o desejo de permanecer na Série A e vai transformando o Índio Condá em cemitério de "gigantes" do futebol. Que seja assim até o final da competição.
Agora é hora de pensar no próximo jogo, fora de casa, e contra a Ponte Preta que também dem um bom time e está buscando se manter entre os 10 primeiros colocados.
Que o Espírito de Condá esteja conosco!
Foto: Chapemultimídia
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Alma Chapecoense
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