O argentino Conca batalhou muito, mas sofreu com a forte marcação dos defensores do Sport. (Foto:Anderson Stevens/Photocamera) |
O time escolhido por Cristóvão Borges para iniciar o confronto foi: Diego Cavalieri; Jean, Fabrício, Marlon e Carlinhos; Valencia, Edson, Wagner e Conca; Rafael Sóbis e Fred.
O primeiro tempo começou complicado para a equipe do Flu e logo aos 10 minutos saímos em desvantagem. Após lindo lançamento do zagueiro Durval, Fabrício olhou somente a bola e se esqueceu de marcar Mike, que abriu o placar. Aos 17, o Clube das Laranjeiras tinha quase 60% de posse de bola, mas poucas chances de gol eram criadas. Com 31 minutos de bola rolando, saiu o gol de empate em jogada de Jean. O camisa 7 recebeu passe de Fred e chutou rasteiro para Éwerton Páscoa tentar cortar e fazer um gol contra. A alegria durou pouco e, sete minutos mais tarde, Joelinton estava livre na pequena área de Cavalieri e só precisou empurrar a bola para o fundo das redes, após jogada de Renê pela esquerda. Desta forma, o Fluminense terminou a primeira etapa atrás no placar.
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Para os 45 minutos finais, o treinador Cristóvão retirou Fabrício de campo e efetuou a entrada do atacante Kenedy. Com essa alteração, o time ficou uma verdadeira remenda em campo: Edson improvisado na direita, Valencia na zaga e Sóbis de segundo volante. Como era de se esperar, a alteração não surtiu efeito e o tempo todo parecíamos estar mais próximos de sofrer outro gol do que de igualar o placar. Com muito chuveirinho para a área buscando Fred e poucas jogadas de fato, os jogadores pareciam um bando em campo. Aos 14, o atacante Joelinton fez boa jogada e finalizou no travessão de Diego Cavalieri, que teve sorte no lance. Com 24 minutos, o comandante tricolor promoveu a entrada de Diguinho no lugar de Edson e voltou com Jean para a lateral direita como no início do encontro. Aos 35, Carlinhos sentiu câimbras e foi substituído por Biro Biro. Devido à última alteração realizada, Wagner teve que cumprir mais uma improvisação e atuar na lateral esquerda. Nos acréscimos, quando parecia que sairíamos de Recife zerados, Fred recebeu lançamento de longe e finalizou para igualar o placar.
Com mais um péssimo resultado, o Flu praticamente aborta a Missão Libertadores e cumpre tabela até o fim do campeonato. Para disputar a competição mais importante da América do Sul em 2015, precisamos vencer Corinthians e Cruzeiro nas duas últimas rodadas e torcer para uma série de combinações acontecer. O São Paulo é semifinalista da Copa Sul-Americana e, caso seja campeão, exclui uma vaga para a Libertadores do Brasileirão, impossibilitando nosso acesso. Além disso, é preciso torcer para que o Cruzeiro seja campeão da Copa do Brasil e, assim, tornar o G-4 em G-5. Por último, é necessário que o Grêmio conquiste, no máximo, quatro pontos até o fim e que o Atlético-MG ganhe, no máximo, três. Caso tudo isso aconteça, o Tricolor fará história mais uma vez, operará mais um milagre e jogará a Libertadores ano que vem. O Fluminense me ensinou a nunca desistir dos sonhos, porém os jogadores que, infelizmente, nos representam dentro das quatro linhas fazem com que nossa esperança seja mínima ou zero. Seja o que João de Deus quiser. Saudações Tricolores!
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