Foto: Arnaldo Carvalho |
Jogando no novo estádio, o Náutico fez a torcida alvirrubra conhecer a quarta derrota do time em seis jogos disputados até então.
Alguns bons jogadores no papel, porém, na prática um futebol ainda longe de ser o ideal. A tentativa de explicação que se ouve é que o time do Náutico ainda está em formação e precisa de tempo. Mais do que já foi dado? A primeira oportunidade de preparação foi no primeiro turno do campeonato pernambucano, onde, dos três grandes times do Recife, somente o Náutico disputou, ao lado de times do interior do estado. Mas, como, o nono ano sem conquistar um título sequer(atrás até mesmo do Santa Cruz, quatro vezes) é justificado pela economia para a Série A, vou fingir que acredito. Tudo bem, ignora-se o primeiro turno do pernambucano. O próximo período de "tempo" foi após o fim do campeonato pernambucano. Depois, a parada para a copa das confederações. Isso parece não ser suficiente somente no Náutico, o lanterna do brasileirão, vendo 19 times na frente, incluindo a Ponte Preta, a Portuguesa e o Criciúma.
Dizer que o problema é a Arena Pernambuco, não cola. Nos Aflitos, o Náutico perdeu para o Vitória, por 3x0, e só não perdeu para a Portuguesa porque conseguiu um empate no último minuto de jogo, em 2x2. E a Taça Ecohouse, disputada em Natal amistosamente, onde o time alvirrubro conseguiu a proeza de ser o terceiro colocado entre três times? E o amistoso contra o Sporting, o jogo inaugural da Arena Pernambuco? Se não fosse aquele pênalti, o Timbu perderia o jogo. O futebol é o mesmo. As limitações são as mesmas. Os erros são os mesmos. Nos Aflitos ou na Arena, em Pernambuco ou em outro estado, o Timbu ainda não conseguiu gerar a confiança perante o torcedor. Não convence. E está m-e-r-e-c-i-d-a-m-e-n-t-e na última posição da tabela.
O JOGO CONTRA A PONTE
A Ponte Preta, de Paulo César Carpegiani, deu uma aula de posicionamento tático e jogadas ensaidas. Conseguiu envolver e anular as poucas tentativas do Náutico. Os dois primeiros gols campineiros foram bem parecidos, sempre na bola parada, ainda no primeiro tempo. Na etapa final, dois gols, um para cada lado; Caion conseguiu fazer o gol de honra do Timbu.
Com o resultado, o Náutico afunda na lanterna do campeonato, com apenas 4 pontos conquistados. A posição por si só é preocupante, mas se torna ainda mais, pelo fato do Náutico já ter enfrentado quatro adversários teoricamente diretos e não ter vencido nenhum: Vitória, Portuguesa, Coritiba e Ponte Preta. As próximas rodadas serão contra o Cruzeiro e o Botafogo, fora de casa.
Confira os gols da partida:
FICHA TÉCNICA - Náutico 1x3 Ponte Preta
6ª rodada - Campeonato Brasileiro 2013
Náutico - Gideão, Maranhão, Luiz Eduardo, William Alves, Eltinho, Auremir, Rodrigo Souto(Marcos Vinícius), Derley, Magrão(Caion), Rogério, Jonatas Belusso(Hugo). Técnico: Zé Teodoro.
Ponte Preta - Roberto, Artur, Ferron, Diego Sacoman, Uendel, Baraka(Paulo Roberto), Rildo, Magal, Ramirez(Everton Santos), Chiquinho, William(Roger Gaúcho). Técnico: Paulo César Carpegiani.
Local - Arena Pernambuco/São Lourenço-PE.
Árbitro - Heber Roberto Lopes.
Gols - Diego Sacoman(10/1T), William(42/1T), Rildo(11/2T), Caion(26/2T).
Público - 19.414.
Renda - R$ 459.527, 00.
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