Super Mario Balotelli: No jogo, os quatro craques das duas equipes jogaram bem mas Balotelli quem fez a diferença. |
A Itália começou a partida marcando a saída de bola. Balotelli, que é veloz e forte, sempre estava em cima de um zagueiro e esse se via obrigado a tocar rápido. Só que Balotelli, repito, é veloz e isso deixava a zaga mexicana perdidinha e com saudades de Rafa Marquez. Muitos erros de passes que acabavam deixando a bola nos pés do monstro. E duas coisas aconteciam: ou o goleiro pegava ou ele sofria falta. E em uma dessas faltas sofridas, Pirlo, que fazia seu 100° jogo pela seleção, mostrou sua classe de sempre e abriu o placar aos 26 minutos do primeiro tempo. Era o primeiro gol do novo Maracanã. O meia deve ter ficado eufórico. Tudo bem que se o goleiro Corona tivesse esticado mais os braços talvez conseguisse defender mas nada que tire os méritos do italiano.
O gol era tudo que a Azurra queria pois marcar saída de bola cansa e dava tranquilidade para pensar melhor as jogadas. No entanto, afrouxar a marcação fazia abrir espaços. Nesse caso, não. A Itália começou a trocar passes na defesa e no meio-de-campo. E em uma dessas trocas de passes na defesa, Giovanni dos Santos deu uma de Balotelli e foi com tudo para defesa cima de Barzagli, que se enrolou, perdeu a bola e cometeu pênalti. Chicharito cobrou com perfeição e empatou: 1a1.
Agora só restava uma solução para italianos e para mexicanos. Os italianos, que brigam para serem os primeiros do grupo, tinham que voltar com tudo ao ataque. E os mexicanos que se satisfariam com o empate, buscariam selar a vitória em contra-ataques com a velocidade de seus dois astros. E assim foi feito. A Itália criou mais uma ou duas boas oportunidades, o México respondia em contra-ataques. Mas como o gol mexicao foi aos 33, não deu tempo para muitos ataques. Foi um primeiro tempo que deixou o torcedor ouriçado. Com medo de ir ao banheiro ou comer algo e perder os segundos iniciais do segundo temopo.
O segundo tempo, porém, não foi tão emocionante quanto o primeiro. Pirlo continuava cobrando faltas perigosas e comandando o meio campo mas nenhuma grande oportunidade de bola rolando era criada. O México se defendia e quando o jogo parecia terminar igualado, Balotelli, mais uma vez, recebeu a bola na área e com três marcadores, fez o giro, chutou, marcou, tirou a camisa e caiu nas graças da torcida: 2a1. A Itália aproveitou esses 15 minutos finais para voltar a tocar bola, dessa vez,, com mais atenção, esperando o jogo termina. E assim foi feito.
Na reabertura do maraca, as duas equipes, principalmente a Itália, foram melhores do que nos últimos amistosos e mostraram que merecem respeito. Os multicampões seguiram a lógica e levaram a melhor. A Itália agora enfrenta o Japão tentando fazer saldo. Já o México deposita suas fichas no jogo contra o Brasil, quem já acostumado a vencer. O empate mantém o México esperançoso e a vitória praticamente o classifica. E caso o México avance, crescerá na competição e pode ser a zebra da competição. Mas agora, vamos combinar, que se o México estivesse no grupo B, suas chances seriam muito maiores.
E você, caro leitor, ainda acredita no México?
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