Notas e ilusões – Portuguesa 1-3 Santos

Dois gols, uma assistência e muitas pedaladas (Foto: Reginaldo Castro/Agência Estado)

Bem-vindo a este espaço limpo e livre de críticas. Enderson, eu te amo; Robinho, você ainda é um Deus. Ops, calma, está dando vontade de criticar o Lucas Lima... está passando, parece. Enfim, vamos às notas:

VanDEUSlei – Extremamente segura e, por incrível que pareça, até no posicionamento e visão é eficiente. Levou um gol, mesmo assim salvou na primeira, mas a zagueirada liberou na segunda – Nota: 8.0

Cicinho – O Alan Harper dos gramados, ligeirinho e burro. Até fez um golzinho usando adivinha o quê? Sim, a cabeça. – Nota: 6.5

Werley – Nos enganou, né, safado? Não é ruim, por enquanto. Usando shorts seco, é bem atento e consegue passar tranquilidade. – Nota: 7.0

David Braz – Comentarei apenas da cena de vê-lo vestindo a faixa de capitão. O Rei do Paquembu é isso aí. – Nota: 7.0

Victor Ferraz – Improvisado, conseguiu ser o melhor lateral esquerdo da história do Santos. Léo não sabe usar o cubo mágico. – Nota: 8.0

Lucas Otávio – Em seu primeiro jogo como titular do Santos, mostrou ser tranquilo e atento. Se continuar assim, acertando mais do que errando, participando da partida e indo armar as jogadas, será um volante de ponta em 2016. Agora, apenas uma promessa com enorme potencial. – Nota: 8.0

Renato – Não tem mais aquele físico de moleque, mas ainda bate uma bola. Sem erros, um bom volante. Pena que é instável. – Nota: 7.0

Lucas Lima – Quando ficou sem salário, deve ter passado fome. Aliás, até agora passa fome. Se compartilhar mais o jogo, garanto ele na Copa de 2018. – Nota: 6.5

Geuvânio – Tem lá suas dificuldades em andar com a bola no pé, mas, como quase sempre, foi bem. – Nota: 7.0

Ricardo Oliveira – É um baita centroavante. Tem todos os atributos para ser titular do Santos, não há dúvidas – diferente de Damião, que não sabia chutar, passar, correr e respirar. A minha explicação é longa e simples: o Santos atua pelos lados com Geuvânio e Robinho, ambos laterais e volantes, Lucas Lima também. Todas as jogadas são puxadas para o meio, nas costas do Ricardo Oliveira – que segura dois marcadores para abrir espaços. Com isso, sua participação é discreta, mas importante. Com bolas aéreas, jogadas centralizadas e de pivô, ele será muito mais útil, porém não é o estilo de jogo do Santos. O Gabriel, banco dele, é mais importante nesse “estilo tático” do time, assim com boa movimentação, buscando o jogo e rodando a parte ofensiva. Quase esqueci da nota do camisa 9. – Nota: 6.5

Robinho – Fez tudo e mais um pouco. Faz logo meu ânus de trampolim, rei das pedaladas. – Nota: 9.0

Enderson Moreira – Tem lá sua mania de meter Elano em todos os jogos, mas evoluiu ao tirar o Renato. Não sacou o Ricardo Oliveira, mas entendi o motivo. Mexeu bem, organizou melhor ainda. Continue assim, cara de bunda.

Também participaram 

Elano – Na vaga do Renato e com a Portuguesa morta, usou seu futebolzinho clichê para dar seus passes de lado e uns lançamentos (um deles muito bom). – Nota: 6.0

Gabriel – Como citei no parágrafo do Ricardo Oliveira, o cheira-gol é muito importante nesse estilo de jogo do Santos. Com uma movimentação excelente e ousadia nos pés, meteu um chapéu, sambou em um zagueiro e foi muito bem. – Nota: 7.0

Marquinhos Gabriel – Tentou alguma coisa, mas pouco apareceu. – Nota: 6.0

Expectativas para iludir vocês

Apesar do jogo morto da Portuguesa, fizemos uma excelente partida. Os treinos deram resultados, independentemente do nível de nosso adversário. Os jogadores foram objetivos, organizados taticamente e distribuíram bem o jogo. Com essa mentalidade e outras a serem treinadas, dá para iludir os torcedores em 2015. 

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Autor: Kayo Lopes

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