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Alexandre Pato talvez tenha sido a principal causa desse empate. Foto: Marcelo Pereira / Terra |
Olá, sou Artur Búrigo, um novo blogueiro do C11-Criciúma e venho expor meus pensamentos e opiniões sobre meu time do coração. Pra quem quiser me contatar, deixo o link do meu Twitter.
Bom, vamos ao jogo. Com seis desfalques, o técnico Wagner Lopes veio claramente com a proposta de congestionar o meio-campo e não deixar o qualificado time do São Paulo jogar. Com alguns problemas, isso conseguiu ser feito.
Digo com alguns problemas, porque mesmo jogando bem fechado, o time ainda cedeu alguns espaços pelas laterais, principalmente pela direita, onde o Eduardo tem claramente uma deficiência na marcação. Outra questão a ser levantada é a saída de bola, que por muitas vezes se deu por forma de chutões, quando uma troca rápida de passes poderia colocar os jogadores do Criciúma na cara do gol.
Ainda no primeiro tempo, o São Paulo mostrou que tem um time melhor e foi logo pra cima com as várias bolas enfiadas por Ganso e desperdiçadas pelo Pato. No começo, os tricolores catarinenses até conseguiram oferecer algum perigo ao gol do Rogério Ceni, mas a partir dos 20 minutos, a saída de bola não acontecia da maneira correta, e isso, aliado com os vários desfalques que o time tinha, contribuíram para a pressão imposta pelo tricolor paulista.
Já no segundo tempo, o cenário não foi muito diferente, com o São Paulo em cima, atacando principalmente pela esquerda com o Álvaro Pereira e não conseguindo aproveitar as chances criadas. Aos 28 do segundo tempo, Ganso deu um daqueles seus passes magistrais para Alan Kardec no meio da confusa zaga do Criciúma e o gol saiu. Com isso, o Wagner Lopes colocou o atacante Lucca e aumentou o poderio ofensivo da equipe. E foi justamente dos pés dele que saiu o cruzamento pro gol de Rodrigo Souza, aos 35 minutos da etapa final.
Outro aspecto a ser ressaltado do jogo (que não foi muito violento), são as lesões que aconteceram nele, tendo que sair dois jogadores do Criciúma e um do São Paulo machucados, além do Álvaro Pereira, que em um lance ficou desacordado por alguns segundos.
Por tudo isso, atribuo esse empate mais pela falta de eficácia do São Paulo nas finalizações (valeu, Pato!) do que pela eficiência defensiva do Criciúma, que estava muito desfalcado e, por isso, conseguiu um bom resultado fora de casa.
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