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Nekounam, capitão do Irã (Foto: zimbio.com) |
Ainda constrangidos pelo lindíssimo decote de Fernanda Lima no sorteio da Copa, os persas chegam ao Brasil mais preocupados com a sua segurança do que propriamente com os adversários do grupo F. Um forte esquema de segurança está montado em volta da Seleção Melli, que treina no CT Joaquin Grava, do Corinthians. Apostando em jogadores como Javad Nekounam, do Kuwait FC, Ashkan Dejagah, destaque do Fulham FC e no atacante irano-holandês (inventei o termo neste momento) Reza Ghoochannejhad, do Charlton, o Irã busca sua segunda vitória em Copas aqui no Brasil.
Considerado herói pelo povo iraniano, Nekounam me parece - a princípio - o jogador de maior responsabilidade. A esperança de conquistar uma inédita classificação à segunda fase da Copa cabe aos jogadores que disputam campeonatos mais fortes, como Ghoochannejdah e Dejagah. O técnico dessa turma é o conhecido Carlos Queiroz, com passagem pelo Real Madrid e pela seleção de seu país, Portugal.
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Carlos Queiroz, técnico dos persas na Copa (Foto: FIFA) |
O Irã de Carlos Queiroz tem preferência pelo 4-2-3-1. Existem dilemas dentro do grupo, pois as disputas por vagas estão acontecendo ainda nos amistosos e treinamentos. No gol, a dúvida fica entre o jovem Davari, que joga na Alemanha, no Eintracht Braunschweig, e Rahman Ahmadi, goleiro que segurou as pontas nas eliminatórias. A lateral-direita está sendo disputada por Khosro Heydari e Steven Beitashour, como leve vantagem para o primeiro. Jalal Hosseni e Amir Hossein Sadeqi, se nada de novo acontecer, formarão o miolo da zaga. Mehrdad Pooladi deve estar na lateral-esquerda.
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Centroavante Reza Ghoochannejdah, homem-gol do Irã (Foto: IG) |
Os dois volantes são Javad Nekounam, capitão e ídolo, como já dito, e Andranik Teymourian. Como meia pela direita, Dejagah, que teve boa temporada na Premier League pelo Fulham, apesar do rebaixamento do clube. Alireza Jahanbakhsh deve ser o meia pela esquerda. Bastante criticado, Shojaei é um segundo atacante que joga atrás do centroavante principal do time, Reza Ghoochannejdah, atacante do Charlton. É bom deixar claro que os meias trocam de posição durante a partida, óbvio, sem deixar a parte tática de lado. Aliás, os persas são muito obedientes taticamente, algo que pode ser decisivo no jogo de estreia diante da Nigéria, historicamente pouco preocupada com aspectos táticos.
É difícil prever qualquer coisa em relação aos iranianos. A experiência de Carlos Queiroz pode ser muito importante para uma possível e histórica classificação. Os iranianos são a zebra do grupo F, mas uma zebra bem treinada e pronta para correr em direção ao sol da segunda fase.
Jogos do Irã
Irã x Nigéria - 16/06 - Arena da Baixada, Curitiba - 16h00
Argentina x Irã - 21/06 - Mineirão, Minas Gerais - 13h00
Bósnia x Irã - 25/06 - Arena Fonte Nova, Bahia - 13h00
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Sérgio Ricardo Jr. é estudante de jornalismo na UFRN e responsável por acompanhar Irã e Argentina na Copa do Mundo 2014.
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