Grêmio sente a pressão, mas busca o empate com o Brasil

Sempre é difícil jogar no Bento Freitas, ainda mais com o estádio quase lotado, mas para jovens jogadores a pressão pesa mais ainda. E é por isso que podemos considerar um empate contra o Brasil em Pelotas, um bom resultado.

Foto: Fernando Gomes / Agencia RBS

O time jogou mal, muito mal. O Brasil teve domínio absoluto em quase todo o jogo. Se a pressão já era grande, só aumentou quando Gustavo Papa (aquele) colocou o Xavante na frente aos 5' do primeiro tempo.
O Grêmio não conseguiu nem esboçar uma reação no primeiro tempo, foi totalmente dominado pelos donos da casa.

A equipe contava com uma novidade na escalação inicial: Canhoto. O jovem meia, criado ali mesmo no Bento Freitas, entrou no lugar de Éverton, que fora um dos destaques do jogo contra o Lajeadense. Canhoto estava merecendo uma chance sim no time titular, mas não no lugar do Éverton, né Mabília?

Bom, com isso jogamos no 4-3-1-2. Com Canhoto jogando de enganche. Não deu nada certo. Não conseguimos criar nada ofensivamente. O primeiro tempo foi uma lástima.

Marcelo Mabília viu que tinha errado na escalação e tentou arrumar no intervalo. Tirou o volante Matheus Barbosa para colocar Éverton. Éverton nem fez nada no jogo, mas foi uma presença a mais no ataque. Com isso o Grêmio deu uma crescida no jogo, mas não chegava a assustar. 

Aos 21' do segundo tempo, Alex Amado teve uma grande oportunidade de matar o jogo. Porém, Follmann cresceu e fez a defesa. Assim como em outra oportunidade de Alex alguns minutos depois.

Logo depois do Brasil desperdiçar duas ótimas chances de matar o jogo, o Grêmio buscou o empate com Luan (ou Luanel Messi, como quiser). Éverton lançou Luan que só encobriu o goleiro Luiz Müller.
Brasil 1-1 Grêmio.

O jogo ficou morno e parecia decidido até que aos 48', o arbitro marca um pênalti muito duvidoso para o Brasil e ainda expulsa o volante Guilherme Amorim. Rafael Forster foi para a cobrança e isolou. 
O jogo acabou empatado em 1-1

O jogo foi dificil, a gurizada sentiu a pressão, mas é um jogo que serve como aprendizado. Se querem ser grandes jogadores, terão que enfrentar grandes desafios.

ESCALAÇÕES

Brasil de Pelotas: Luiz Müller; Wender, Cirilo, Fernando Cardozo e Rafael Forster; Leandro Leite, Washington, Cleiton e Túlio Souza (Márcio Hahn); Alex Amado e Gustavo Papa (Nena)

Grêmio: Follmann; Spessato, Rafael Thyere, Cleylton e Breno; Matheus Barbosa (Éverton), Guilherme Amorim, Moisés (Jeferson) e Canhoto (Felipe Ferreira); Luan e Everaldo


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Autor: Anônimo

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