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(Foto: reprodução) |
A Portuguesa viajou para Curitiba sabendo que teria um confronto difícil, disputado, porém o time que havia crescido dentro de campo também sabia que sim, era possível voltar para São Paulo com os três pontos e, dependendo de alguns resultados, fora da temível zona de rebaixamento.
O técnico Guto Ferreira já viajou sabendo que não poderia contar com Souza e Rogério. Cañete entraria na meia e, na lateral, o treinador decidiu voltar Jean Motta para sua posição de origem e entregou a camisa 6 pra o jovem atleta. Duas baixas substituíveis, sem algum problema. Foi então que, poucos minutos antes do jogo, o treinador recebeu a notícia que Moisés não poderia jogar. Willian Arão ganhará a vaga e faria seu segundo jogo pela equipe.
O juiz apitou o início de jogo. O Coritiba, sem a qualidade de Alex e Lincoln, pouco agredia a recuada Portuguesa, que estava ali para somar, um ou três pontos. O time da casa fingia que não batia e o árbitro fingia que não via. Os visitantes, por sua vez, quando tentavam eram duramente punidos. Entre chutes ao gole faltas grotescas, o primeiro lance importante da noite só veio aos 43 minutos do primeiro tempo, quando o zagueiro, Moisés Moura, em um carrinho infantil, cometeu sua segunda falta, segunda cartão amarelo, que, no futebol, significa o vermelho e o chuveiro mais cedo.
A Lusa que, com 11, jogava de uma forma recuada, com 10 se fechou totalmente. O segundo tempo seguia da mesma forma que o anterior, até que, Diogo arrancou, cruzou para Gilberto que, com o seu corpo, driblou o zagueiro e marcou o primeiro gol da noite. Eram os três pontos, a segunda vitória consecutiva.
Os de branco atacavam e os de rubro-verde se defendiam. Os da casa batiam e os de fora eram os que pagavam a conta. O jogo caminhava para o final feliz para o time paulista, até que o juiz decide que teríamos naquela noite cinco minutos a mais de bola rolando. Ele parecia gostar de tudo aquilo. Ok, quem já correu noventa, corria noventa e cinco. O bravo time da Portuguesa não desistia: corria, brigava, fazia de tudo pelos três pontos. Corrêa chegou a perder a bola do jogo, quando invadiu a área, driblou o zagueiro e, por falta de cacoete de gol, acabou perdendo.
Então, aos QUARENTA E NOVE do segundo tempo, Bill, recebeu a bola dentro da área de forma IMPEDIDA e, por ser atacante, não perdoou. Gol deles, que tira os três pontos, no ultimo lance...
Analisando o resultado e esquecendo-se da roubalheira do trio, que tentou apitar alguma coisa, não foi ruim. Agora pelas circunstâncias, péssimo! O time correu, lutou e provou que pode bater de frente com os líderes e, que vai deixar a zona em algumas rodadas. Essa última parte só não ocorrerá se em nosso caminho encontrarmos obstáculos que apitam e podem nos rebaixar.
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