São Paulo 0x1 XV de Piracicaba: Jogo? Que jogo?

Miguel Schincariol/Ag. Estado

Estava aqui no computador, olhando o Twitter, quando vi o perfil oficial do São Paulo soltando as escalações do time. "Ué, tem jogo?" Sim, tinha. Contra o XV de Piracicaba, no Morumbi, pela penúltima (até que enfim) rodada da primeira fase do Campeonato Paulista. Do jeito que foi, não tinha como dar outro resultado: perdemos por 1x0.

Ney Franco foi com o time reserva - Jádson apenas pode ser considerado titular. Denis; Rodrigo Caio, Rhodolfo, Edson Silva e Cortez; Fabrício, Denílson, Jádson e Cañete; Wallyson e Ademílson. Esses foram os 11 que entraram em campo sob os aplausos de 9 mil pagantes e uma fina garoa paulistana.

Não, o jogo não foi bom. O XV tentou dar seu máximo pois dependia do resultado para se livrar do rebaixamento. Com o que tinha, foi para cima. E o São Paulo, muito mal, suportou como deu. Sem criar nenhuma boa chance, foi para o intervalo no 0x0.

No segundo tempo, na primeira chance de bola parada dos visitantes, eles abriram o placar. E, em casa, com um time infinitamente superior, não conseguimos sequer igualar a partida. Ficou no 1x0, que foi fundamental para os piracicabanos na tabela do campeonato.

Conseguimos ter destaques positivos. Fabrício apareceu bem, e pode sim substituir Denílson (que ainda não começou a temporada direito) no time titular. Cañete foi quem mais buscou jogo lá na frente - prefiro muito mais o argentino iniciando o jogo contra o Atlético do que o Douglas. E Lucas Farias, finalmente ganhando uma oportunidade, mostrou que é o melhor lateral-direito do elenco e merece, no mínimo, mais chances no time titular.

Não estou preocupado com esse jogo, com esse resultado e muito menos com essa parte do Paulistão. Estou preocupado com o jogo de quarta-feira. Vale tudo na Libertadores, e não dependemos nem de nós mesmos. Estou ansioso, com dúvidas sobre o que o Ney Franco vai fazer sem o Jádson. E sim, eu acredito no São Paulo.


Diogo Magri

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Autor: Diogo Magri

17 anos, são-paulino do interior. Tenho trauma de bola parada, de pênaltis e de elogios ao goleiro antes do fim do jogo. No C11, falo de futebol europeu. Na vida, tento sofr... digo, ser jornalista.
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