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Flickr Antonio Alves |
O clássico dos clássicos ganhará mais um capítulo no próximo domingo,
quando Fluminense e Flamengo se enfrentam em Volta Redonda pelo
Cariocão 2013. Cheio de emoções, já assisti a muitos e posso dizer que
tenho muito orgulho de fazer parte deste clássico.
Com a cabeça
neste clássico que não terá tanto apelo como tantos outros tiveram,
pensei e acho que nada mais justo do que falar disso na matéria da
semana. Meu Fla-Flu inesquecível.
Nosso tricolor mais amado do Brasil tem quase 111 anos de existência e
de muitos Fla-Flus, portanto, é normal que o meu inesquecível seja
diferente do seu, caro e querido fiel leitor. Sem mais enrolações, digo
que Fluminense 4x1 Flamengo, na final da Taça Rio de 2005, até agora é o
mais especial pra mim.
Me lembro que na época, estava sentado no
sofá de casa, com meus 11 anos e cara de criança, já viciado em futebol e
apaixonado pelo tricolor. Acompanhado de tio botafoguense e tia
flamenguista, estava quieto, só aguardando o início daquele que seria o
mais emocionante e gostoso Fla-Flu da minha vida.
Quando a bola rolou, muito nervosismo meu com os olhos fixos para a
televisão, enquanto minha tia fazia as palhaçadas já tradicionais do
torcedor rubro-negro. Com um primeiro tempo sem muitas chances, logo as
pernas pararam de tremer e eu já conseguia pensar coisas do tipo: "Será
que vamos vencer?" "Quero ganhar pra ver a cara dela (minha tia)".
Os
primeiros quarenta e cinco minutos se foram e ao invés de sair do lugar
para beber uma água e ir ao banheiro, eu ficava ali, sem me mexer
muito, no aguardo da segunda etapa. Era minha primeira decisão como
torcedor fanático, não tinha como ser diferente.
Começou o segundo
tempo e o Fluzão logo deu as caras como futuro campeão da Taça Rio. Aos
dois minutos, pênalti. Aos quatro, Tuta converteu tranquilamente e
pulei como uma verdadeira criança, gritando pela casa "Nense, Nense".
Minha tia, calada ficou.
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Tuta abrindo o placar de pênalti (Foto:resenhaesportiva.com) |
Mal deu tempo de sentar e respirar e
Leandro ampliava o placar aos seis minutos para o nosso tricolor. Mais
pulos, mais gritos, um sorriso bobo e o doce sabor de vitória em cima do
maior rival. A desconsolada rubro-negra no outro sofá, resolveu parar
de assistir. Se retirou. Tão cedo, mas fez bem.
O Flu deu uma pausa no show e esfriava
o torcedor, parecia cozinhar o resultado, coisa de vinte minutos,
quando Alex Fidelinho fez o terceiro e novamente fez a torcida balançar
seu lado do Maracanã. 3x0 sonoro e na minha casa, os gritos de "Uh, é
chocolate, uh é chocolate" da minha parte. Coisa linda demais. Só não
foi mais lindo que o quarto gol, novamente alguns minutos depois, de
Preto Casagrande, por cobertura. Impossível resistir, soltei o grito de
"É campeão" na frente da minha tia, que cacei pela casa, estava quieta
em um canto qualquer.
Mais uma vez me sentei e só admirava o show, no aguardo do fim da partida. Ainda deu tempo de Zinho, em seu último jogo da carreira, marcar para o urubu nos minutos finais, 4x1.
Com o apito final do árbitro, a festa era tricolor. Os gritos de campeão e a correria pela minha rua marcaram a minha memória.
Atualmente, oito anos depois, Fluminense e Flamengo jamais se enfrentaram novamente em alguma final. Mais um motivo para ser inesquecível na minha vida.
E você, leitor e torcedor, qual foi o seu Fla-Flu inesquecível?
Saudações tricolores.
Mais uma vez me sentei e só admirava o show, no aguardo do fim da partida. Ainda deu tempo de Zinho, em seu último jogo da carreira, marcar para o urubu nos minutos finais, 4x1.
Com o apito final do árbitro, a festa era tricolor. Os gritos de campeão e a correria pela minha rua marcaram a minha memória.
Atualmente, oito anos depois, Fluminense e Flamengo jamais se enfrentaram novamente em alguma final. Mais um motivo para ser inesquecível na minha vida.
E você, leitor e torcedor, qual foi o seu Fla-Flu inesquecível?
Saudações tricolores.
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