Por que o Santos não foi campeão?

David Braz e Leandro Damião definem o momento do Santos em treinamento

Esse título ficou entalado em nossas gargantas. Por quê? O motivo são detalhes, mas os detalhes que deveriam ser notados e corrigidos no decorrer da competição. Jogamos muita bola, mas, por estes tais detalhes, entregamos na final. 

Leandro Damião, o cone de 41 milhões de reais

Não dá mais, não tem jeito. Não podemos defender um jogador que, além de viver um péssimo momento, não se esforça e custou o pagamento mensal de outros atletas no clube. Culpa da diretoria? Sim, claro, mas já que foi feito, vivemos. E viveu. Não deu, nem vai dar.

Com o Gabriel, o Gabigol, de “falso 9”, o Santos rendia com muita velocidade, inteligência, goleadas... um time que dava gosto de ver. Chegou Damião, Gabriel rodou, o time goleou, mas não impressionou. É como uma fatia de pão caindo de sua mão na direção do chão: claro que o lado da margarina ficará para baixo. Sirva de exemplo com a situação do cone, ou melhor... não tem melhor.

David Braz na vaga de Jubal

É bom ressaltar que o zoeiro “Marabraz” fez boa partida. Fez, mas não deveria. Um câncer. Comprometeu diante do Penapolense, algo que já teria que ser revisado no mesmo. Não foi. Jubal, apesar de moleque, tem qualidade e mais experiência que o ameba citado. Uma pena, lamentável. 

Oswaldo de Oliveira: correto, mas teimoso

Corrigiu o ataque, corrigiu a defesa (mesmo sem peças) e finalmente ajeitou o Santos. Ajeitou o Santos para o Paulista, os jogos, não final. Não é toda vez que o Rildo vai entrar no segundo tempo e fazer o que seus atacantes não fez; deixar o David Braz para promover sua teoria e forçar a teimosia, e o mesmo acontecendo com Damião – que pelo valor pago – entendemos o motivo de ser titular. Sem defesa, não tem volante. Sem volante, não tem saída de bola. Sem saída, não tem ataque. E, sem ataque, não tem gol. Entenda.

Nem tudo é perfeito. Dos 100% de preparação para o Brasileirão, tivemos 70%. Foi bom, dá pra brigar no meio da tabela. Ser campeão, até então, jamais. Explico no próximo tópico.

“Oba-oba” era o meu receio

Santos goleando, os meninos brilhando, Cícero esculachando, Arouca voltando, Aranha salvando... no Paulistão. Como pagar salários em dia, não fizemos mais do que a obrigação. Seguimos, cabeça erguida, porque agora temos dois campeonatos para disputar no segundo semestre. Agora não tem teste, não podemos arriscar. 

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Este foi, para mim, algo que analisei ao decorrer da competição e previ que deixaria minha opinião no final. Torci, apoiei o time, os jogadores, mas não pude deixar de notar e criticar. É algo para ser trabalhado. 

O pós-jogo da partida você confere na segunda, às 11h, criado e analisado por Victor Formaggini. Para mais informações: curta e siga o C11-Santos.
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Autor: Kayo Lopes

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