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| (Foto: Gustavo Magnusson / Agência Estado) |
O fim do Campeonato Brasileiro se aproxima, e mais uma vez, temos motivos de sobra pra se preocupar com a reta final da equipe alviverde. Depois de duas partidas em casa, tivemos uma vitória e um empate, que ficou com um gosto amargo pra quem foi ao Couto e viu uma equipe que tentou, e esbarrou na trave. Conquistamos 4 de 6 pontos disputados, e esses dois pontinhos terão de ser buscados num lugar onde o Coritiba não aparece: fora de casa.
Além de conquistar apenas uma vitória no Brasileirão deste ano, a pífia companha do Coxa fora de seus domínios é pior quando o adversário é o Corinthians. São onze anos, sim, onze anos sem vencer a equipe paulista fora do Couto. Na época, Paulo Bonamigo era técnico do Coxa, e com um gol de Marcel, vencemos no Morumbi, local onde foi realizada a partida. Desde lá, nenhuma vitória nesse confronto contra o Corinthians, e quis o destino, que neste sábado, a vitória seja o resultado que interessa.
Marquinhos Santos deverá mudar a equipe, e jogar com 3 zagueiros, fazendo que Welinton entre na posição com Luccas Claro e Leandro Almeida. Proposta antes de entrar em campo parece ser defensiva, promovendo a apostas nos contra-golpes para surpreender a equipe paulista.
Com as alterações na equipe e o departamento médico vazio, a calculadora é nossa principal alidada. O número mágico é 45, e faltando 7 partidas para decidir quem vai e quem fica, a conta é básica: temos 33 e precisamos de 12 para garantir um lugar ao sol. A probabilidade do Coritiba cair é alta: 62%.
Na prática, parece fácil, conquistar 12 pontos em 21 disputados, mas misturando elementos como rendimento e retrospectos fora de casa, é um tarefa bem árdua. Contabilizando os 3 jogos dentro do Couto, até o fim do Campeonato, temos de vencer todos, sem exceção. Os adversários são o Fluminense, Palmeiras e Bahia.
Longe de casa, o Coritiba precisa largar o pijama e pontuar fora, a missão começa contra o Corinthians, e apenas a fé e cálculos não ganham jogos. Com uma formação diferente, temos que voltar de São Paulo com no mínimo, um pontinho na bagagem para na próxima rodada, continuar lutando, e calculando...
Autor: Otávio Collaço
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