Alô, amigo leitor! O Entrou na História de hoje chega para relembrar um jogo, uma classificação marcante. Mas acima disso, um gol. Gol que eternizou um ídolo em sua maior especialidade: a bola parada. E como em poucos casos, senão o único, virou até música. Clica aí, vem comigo relembrar o Vasco e a dramática semifinal de Libertadores em 1998!
A atual fase do Vasco dispensa comentários e me fez pensar se é o momento certo para este texto. É no mínimo esquisito vir aqui relembrar uma grande conquista e ainda falar de Juninho, que acabou de ser punido pelo glorioso STJD por gestos obscenos e uma falta mais dura. Mas quê que isso tem a ver com o C11, né? Força, Pyettra!
Mas indo ao que interessa... 1998, ano de Copa do Mundo na França e do Centenário do Vasco da Gama. A Taça Libertadores daquele ano tinha apenas três representantes brasileiros: além do Vasco, Grêmio e Cruzeiro. Vindos como campeões, respectivamente de Brasileirão e Copa do Brasil de 1997, Vasco e Grêmio caíram no mesmo grupo e ambos avançaram à fase seguinte com o Grêmio líder e o Vasco... vice. É. O Cruzeiro, como atual campeão, classificou-se diretamente às Oitavas e por lá enfrentou quem? O Vasco.
São Januário, partida de ida: Vasco 2x1. Mineirão, volta: 0x0. Cruz-Maltino nas Quartas. Na mesma chave, o Grêmio tinha o Nacional-URU como adversário e, após o 1x1 em Montevidéu, o tricolor goleou os uruguaios por 4x1 no Olímpico, assim avançando para reencontrar o Vasco. Era mata-mata e enquanto Vasco e Grêmio faziam o duelo brasileiro por aqui, Colón e River, na mesma chave, faziam o duelo argentino. Na ida, em São Januário: 1x1. Na volta, no Olímpico: Vasco 1x0. Assim, com o River vencendo os dois jogos deixando uma agregado de 5x2 contra o Colón, teríamos um Brasil x Argentina nas semifinais. Mas até lá...
Pausa. As semifinais ficaram para depois da Copa do Mundo da França e por lá, enquanto a Argentina caía diante da Holanda nas Quartas, o Brasil chegara à final com a anfitriã França. O engraçado é que Brasil e Argentina podiam fazer um duelo nas semifinais, assim como na Libertadores, senão fosse a eliminação dos hermanos para a Holanda. Quem não liga para coisas como ''o time é o Brasil na Libertadores'', desconsidere. Voltando ao assunto, como todos sabem, o Brasil perdeu a final para a França por 3x0. Que baque...
River Plate x Vasco. Enfim chegamos. Com um país baqueado pelo que se viu na França, o Vasco, em ano de Centenário, tentava fazer história. A ida era em casa, via-se que não seria fácil. Contundo, Donizete, o 'Pantera', fez o gol que deu ao Vasco a vantagem para a volta: 1x0. O sonho ficou mais perto, mas à frente avistava-se um River aliado ao simpático Monumental de Nuñez. O time de Pedrinho, Mauro Galvão e Luizão, como era de se esperar, sofreu pressão. Tanta que, ainda na primeira etapa, Sorín marcou de cabeça deixando a semifinal completamente empatada. Entre a pressão aqui e ali, o Vasco tentara matar o jogo em contra-ataques. O 'empate-vitória' do River estendeu-se por todo o primeiro tempo e grande parte do segundo. No Vasco, saía Luizão para a entrada de Juninho, sim, ainda reserva. Da reserva para o jogo, do jogo para a...
37' do segundo tempo, o Vasco tem falta. A falta. Juninho se apresentava para entrar para a história, tanto que... ó o nome da coluna, né. Frontal, distante da entrada da grande área. E daí? É, e daí? Mas ''e daí?'' mesmo, porque ele surpreendeu. A cobrança é perfeita, é mágica. A cena daquela bola decolando do gramado, ganhando efeito e caindo de forma espetacular no gol deve emocionar muitos vascaínos até hoje. Como podes? Que dom é esse, Juninho? E River 1, Vasco também 1. Ou... Vasco 2, River 1.
Restavam 8 minutos, vantagem aqui do lado. Segurando a pressão, a última bola do jogo foi parar na trave do Vasco. Que coisa. Mas... o que era um sonho, virou realidade: o Vasco, no ano de seu centenário, estava na final da Libertadores contra o Barcelona-EQU. O final desta, todos já sabem, mas quem sabe contamos em outra hora.
Juninho: da reserva para o jogo, do jogo para o gol, do gol... para a história!
''Vou torcer pro Vasco ser campeão, São Januário, meu caldeirããão. Vasco, a tua glória é a tua históriaaa... é relembrar o ''expresso da vitóóóriaaaa...'' Contra o River Plate sensacional (gol de quem?) Gol do Juninhoooo, Monumentaaaaal...''
River Plate x Vasco. Enfim chegamos. Com um país baqueado pelo que se viu na França, o Vasco, em ano de Centenário, tentava fazer história. A ida era em casa, via-se que não seria fácil. Contundo, Donizete, o 'Pantera', fez o gol que deu ao Vasco a vantagem para a volta: 1x0. O sonho ficou mais perto, mas à frente avistava-se um River aliado ao simpático Monumental de Nuñez. O time de Pedrinho, Mauro Galvão e Luizão, como era de se esperar, sofreu pressão. Tanta que, ainda na primeira etapa, Sorín marcou de cabeça deixando a semifinal completamente empatada. Entre a pressão aqui e ali, o Vasco tentara matar o jogo em contra-ataques. O 'empate-vitória' do River estendeu-se por todo o primeiro tempo e grande parte do segundo. No Vasco, saía Luizão para a entrada de Juninho, sim, ainda reserva. Da reserva para o jogo, do jogo para a...
37' do segundo tempo, o Vasco tem falta. A falta. Juninho se apresentava para entrar para a história, tanto que... ó o nome da coluna, né. Frontal, distante da entrada da grande área. E daí? É, e daí? Mas ''e daí?'' mesmo, porque ele surpreendeu. A cobrança é perfeita, é mágica. A cena daquela bola decolando do gramado, ganhando efeito e caindo de forma espetacular no gol deve emocionar muitos vascaínos até hoje. Como podes? Que dom é esse, Juninho? E River 1, Vasco também 1. Ou... Vasco 2, River 1.
Restavam 8 minutos, vantagem aqui do lado. Segurando a pressão, a última bola do jogo foi parar na trave do Vasco. Que coisa. Mas... o que era um sonho, virou realidade: o Vasco, no ano de seu centenário, estava na final da Libertadores contra o Barcelona-EQU. O final desta, todos já sabem, mas quem sabe contamos em outra hora.
Juninho: da reserva para o jogo, do jogo para o gol, do gol... para a história!
''Vou torcer pro Vasco ser campeão, São Januário, meu caldeirããão. Vasco, a tua glória é a tua históriaaa... é relembrar o ''expresso da vitóóóriaaaa...'' Contra o River Plate sensacional (gol de quem?) Gol do Juninhoooo, Monumentaaaaal...''
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